quarta-feira, abril 30, 2008

kama sutra

(Trad: O nosso exemplar do Kama sutra tem erros de tradução que nós recusamo-nos a corrigir)

meditação


"Há mais de 2500 anos, que os monges budistas sabem que a prática da meditação leva a uma maior força interior, calma e auto-consciência, reforçando o contacto com o subconsciente, os sentimentos e os pensamentos de forma a alcançarem um maior crescimento espiritual. Agora, os cientistas da Harvard Medical School constataram que a meditação regular também pode alterar a estrutura do nosso cérebro ... "
Volume 12, Number 3 - Fall 2006: Download Paper [med.harvard.edu]

esperança

The Flammarion woodcut" (Recoloured 1998) Anónimo



Este animação curta que estás prestes a ver é uma história de uma profecia. A história do Homem a descer o caminho errado, com a possibilidade de, um dia, encontrar o caminho da paz e do amor. O que estamos a observar em todo o mundo com as guerras, genocídios, doenças, alterações climáticas, tais como o aquecimento global, e potenciais mudanças terrestres que têm sido anunciadas por muitos videntes e povos indígenas. Esta história de visuais animados e a banda sonora vão mexer com as tuas raízes. Temos de fazer uma viragem para este caminho, sem hesitações.

Realizado por Catherine Margerin, produzido por Media Luna, este filme está a ser publicado com o consentimento e a visão de Willy Whitefeather, visionário da "Esperança", Bruce Weaver está actualmente a trabalhar num documentário que originou esta história atravès de entrevistas com outros videntes, tais como Willy Whitefeather, e muitos outros visionários e videntes do nosso tempo. "Esperança" é uma curta metragem inédita e poderosa com uma mensagem de paz para o futuro. Combinando animação, documentos de arquivo e acção, em multi-camadas de histórias não-lineares, o filme leva o espectador a uma fascinante viagem através da existência humana. "Esperança" é moldada em torno do conhecimento e das ideias de Willy Whitefeather, um homem de sessenta anos de ascendência Cherokee, um contador de histórias fascinante, curandeiro, um sobrevivente e um indivíduo de sabedoria e de coração.

Usando as tradições e histórias de nativos Americanos e culturas no mundo, o filme combina sonhos, com as imagens e as reminiscências da nossa memória colectiva para enviar uma mensagem de esperança para o futuro. Agora é a hora de reconectar com Espírito, para reconhecer os efeitos das nossas acções, para avaliar as causas do sofrimento e para reformular a nossa vida e o nosso mundo num Todo harmonioso. O filme tem um visual fantástico e um olhar maravilhosamente dinâmico. As cenas estão animadas com estilos reminiscentes de desenhos em cerâmica Pueblo, pinturas em couro Sioux, desenhos de Petroglyph e pinturas murais de Hopi.

A banda sonora é igualmente composta em camadas com sons de um batimento cardíaco, da respiração, de flautas de madeira, de tambores, de guizos, uma canção de embalar tradicional Cherokee e música original. "Esperança" exorta-nos a mudar de rumo e seguir um caminho de sabedoria, responsabilidade, beleza, simplicidade e gentileza. Catherine Margerin, uma diretora comercial, conhecida por seu estilo único de animação, é a directora de "Esperança".

key card dos hóteis


Sabe o que estará armazenado nas chaves magnéticas dos hotéis? Veja a resposta e mude seus hábitos:
A. Nome do hóspede
B. Endereço parcial do hóspede
C. Número do quarto do hotel
D. Datas do check-in e ckeck-out
E. Número do cartão de crédito do hóspede, incluindo a Sua data de validade,

Quando as devolve na recepção, as suas informações ficam disponíveis para qualquer funcionário com acesso ao 'scanner' do hotel. Um funcionário pode levar um monte delas para casa e, Utilizando um aparelho De 'scanner' magnético, ter acesso às suas informações e Sair gastando pela Internet.
Os hotéis não apagam as informações das chaves magnéticas até que as informações de um novo hóspede sejam Sobrescritas sobre as do antigo hóspede.
Mas até que a chave seja reutilizada, geralmente ela fica Na gaveta da recepção, guardando os seus dados. Resumindo: Guarde as suas chaves magnéticas, leve-as para casa ou Destrua-as. Nunca as deixe no quarto, no lixo, e NUNCA as devolva Para a recepção, quando estiver fazendo o check-out.
Os hotéis não podem cobrar pelas chaves (é ilegal) e, Deste modo, terá a certeza de que não estará deixando um Monte de informações pessoais valiosas, as quais podem Ser facilmente acedidas e utilizadas, através de um 'scanner' magnético.
Pela mesma razão, se chegar ao aeroporto e descobrir que Ainda tem a sua antiga chave, não a deite no lixo.
Leve-a para casa e destrua-a com uma tesoura, cortando Principalmente a faixa magnética no verso da chave.
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(Da Xara. Obrigada)

casualidade

clica na imagem para expandir

The Whip - Trash



mais uma de chaparros


O alentejano mais pobre da aldeia só tinha uma bicicleta, mas um dia apareceu no Café Central com um descapotável. Admirados, perguntaram-lhe os conterrâneos:

- "Atão compadre, onde arranjou esse carrito?"

- "Nem calculam! Na estrada vi uma moça, por acaso bem jêtosa, a chorar e perguntê "o que é que se passa?" Atão ela disse-me "veja lá, um carrito tão novo e já avariado!". Atão, abri o motor, liguê dois fios e pronto! O carro estava arranjado. Atão ela puxou-me para trás de um chaparro, despiu-se toda e disse-me "para pagar o trabalho que teve, faça o que quiser!".E eu fiz o que quis: meti-me no carro e abalê com ele."

Em coro, responderam os outros:

- "E fez vossemecê muito bem. De certeza que a roupa também nã lhe servia..."
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(Uma alentejanada da Xara. Obrigada)

quando o telefone toca


O telefone toca e a dona da casa atende.
- Alô!
- Sra. Silva, por favor.
- É ela.
- Aqui é Dr. Arruda, do Laboratório. Ontem, quando o médico enviou a biopsia do seu marido para o laboratório, uma biopsia de um outro Sr. Silva chegou também e agora não sabemos qual é do seu marido e infelizmente, os resultados são ambos ruins...
- O que o senhor quer dizer?
- Um dos exames deu positivo para Alzheimer e o outro deu positivo para SIDA. Nós não sabemos qual é o do seu marido.
- Nossa! Vocês não podem repetir os exames?
- O Serviço de Saúde só paga esses exames caros uma única vez por paciente.
- Bem, o Sr. me aconselha a fazer o quê?
- O Laboratório aconselha que a senhora leve o seu marido para algum lugar bem longe da sua casa e o deixe por lá. Se ele conseguir achar o caminho de volta, não faça mais sexo com ele...

Bill Callahan : Smog



o voyeur


Paul Villinski transforma latas de cerveja em borboletas



terça-feira, abril 29, 2008

cabelos no prato






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Suede: Trash





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Faz-me o favor de não dizer absolutamente nada!

Supor o que dirá

Tua boca velada

É ouvir-te já.

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É ouvir-te melhor

Do que o dirias.

O que és não vem à flôr

Das caras e dos dias.

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Tu és melhor -- muito melhor!

Do que tu.

Não digas nada.

Sê alma do corpo nu

Que do espelho se vê
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arborium




segunda-feira, abril 28, 2008

até que enfim ...




Médiums, psíquicos, leitores de tarot e outros membros da irmandade da bola de cristal Britânica preveem pela frente alguns problemas para um futuro próximo. Problemas para eles, e não para os seus clientes no Reino Unido que são muitos.

Previsivelmente, e com razão, existe uma directiva comunitária que obriga os Estados membros a homogenizar o regulamento da sua actividade profissional e que, terá um curioso efeito sobre eles: a equivalência a electricistas e outras profissões dedicadas à prestação de serviços, para que lhes que possam ser solicitados os seus serviços, e caso o cliente não estiver satisfeito com o resultado, se lhes possam pedir contas.

Como se vê, o colectivo afectado - que ontem viajou para o número 10, Downing Street para entregar o primeiro-ministro uma carta com 5000 assinaturas contra a mudança de uso - entende que o novo regulamento torna o espiritualismo, que segundo eles é uma religião [WTF!], num produto de consumo. Os médiums dizem poder evitar futuras reclamações, se ao lado do tabuleiro do ouija colocarem um cartaz a dizer que "o objecto de adivinhação é um experiência científica, e que não garantem resultados", mas pensam, também que a ideia lhes parece ridícula.

A imprensa britânica, diz que "a nova lei é um atentado contra o direito de praticar a nossa religião [cobrando por ela ??????]. A legislação actual já é suficiente para punir os infractores e charlatães", disse ontem em frente à residência do primeiro ministro Britânico, David McEntee - Taylor, que foi chamado de Reverendo, e que não passa de um capelão, e que se dedica a fazer "curas espirituais, exorcismos, bençãos de habitações e contactos com os mortos", e é membro da Organização dos Trabalhadores Espirituais, organização convocadora do protesto, de uma agência fundada apenas há quatro meses atrás.

Outros profissionais do sector, com muito mais antiguidade, no entanto, aplaudiram as novas regras a aplicar. A União Nacional de Espiritualidade, a que pertencem cerca de 400 igrejas, há alguns dias atrás, disse estar satisfeita com a mudança legal. O seu porta-voz, Steven Upton, prevê: "A directiva vai ser boa para a espiritualidade e para ajudar as pessoas com quem os farsantes se comportaram como verdadeiras aves de rapina."

Sabe-se de uns quantos em Portugal ... que trocam charlatonice a troco de somas importantes de dinheiro à vista, não passam recibo nem dão garantias. E o Governo, claro, deixa .... Medo de um "trabalhinho" com asas de morcego ???

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KINSHASA (Reuters) - Police in Congo have arrested 13 suspected sorcerers accused of using black magic to steal or shrink men's penises after a wave of panic and attempted lynchings triggered by the alleged witchcraft. Reports of so-called penis snatching are not uncommon in West Africa, where belief in traditional religions and witchcraft remains widespread, and where ritual killings to obtain blood or body parts still occur. Rumors of penis theft began circulating last week in Kinshasa, Democratic Republic of Congo's sprawling capital of some 8 million inhabitants. They quickly dominated radio call-in shows, with listeners advised to beware of fellow passengers in communal taxis wearing gold rings. Purported victims, 14 of whom were also detained by police, claimed that sorcerers simply touched them to make their genitals shrink or disappear, in what some residents said was an attempt to extort cash with the promise of a cure. "You just have to be accused of that, and people come after you. We've had a number of attempted lynchings ... You see them covered in marks after being beaten," Kinshasa's police chief, Jean-Dieudonne Oleko, told Reuters on Tuesday. Police arrested the accused sorcerers and their victims in an effort to avoid the sort of bloodshed seen in Ghana a decade ago, when 12 suspected penis snatchers were beaten to death by angry mobs.

relembrar Frank Zappa



ler com óculos : o Estado Novo

(Neste blogue praticam-se a Liberdade e o Direito de Expressão próprios das Sociedades Avançadas)

Razões pelas quais o “Estado Novo” não foi Fascista nem Totalitário

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“É um facto que o conceito de “fascismo” se tornou hoje num instrumento de luta polémico e não deve ser associado a uma “ditadura de direita”. O emprego do termo “fascista” relacionado com o Portugal Salazarista deriva de todas as ditaduras de direita serem comparadas com o fascismo italiano. No entanto, o nacionalismo imperialista de Mussolini e a ditadura total de Hitler não podem, sem violência historiográfica, ser comparadas com o autoritarismo conservador - paternalista - do Dr. Salazar.

Com esta equiparação confundem-se diferenças históricas, sociais e estruturais; o totalitarismo nacional-socialista e fascista é minimizado, enquanto a branda ditadura do Dr. Salazar é demonizada. O “Estado Novo”, ao contrário do nacional-socialismo e do fascismo, foi quase um Estado apolítico, uma vez que não propunha uma ideologia obrigatória. É certo que o Dr. Salazar não permitiu, em sentido estrito, uma constituição democratoparlamentar. Contudo foi pensada em ordem a uma limitação dos poderes do Estado e a uma autonomia dos corpos sociais.

A sua governação estava sobretudo interessada numa “apolitização” da população, ao passo que Mussolini e Hitler “politizavam” e “fanatizavam” os seus povos. A extensão do conceito de fascismo correspondente a uma definição polémica, uma vez que acentua as referidas diferenças. Por conseguinte, esse conceito tal como o de totalitarismo são completamente inadequados em relação ao “Estado Novo” que propunha na sua Constituição uma livre formação de opinião.
O “Estado Novo”, surgido a 28 de Maio de 1926, fora o resultado de longos esforços em prol da ordem e da moral e eclodira de um golpe militar, não sangrento, contra uma República decadente em que reinavam a degeneração moral, o descalabro económico e a anarquia política. Esta República era um coio de bolchevistas e anarquistas que tinham levado o pais à ruína, através de um parlamentarismo que não funcionava, frequentes lutas eleitorais e ataque cerrado aos princípios cristãos. De 21 de Agosto de 1911 (dia em que a República for proclamada) a 28 de Maio de 1926 (dia em que começara a Revolução Nacional), esta República contara 8 Presidentes, um dos quais - mediante o auxílio de lojas maçónicas estrangeiras - fora assassinado, e 44 Governos. Raramente conseguia manter um Ministro no lugar mais do que alguns meses, e no decurso de 15 anos, para cima de 20 revoluções e golpes de Estado. As greves dominavam; entre 1910 e 1925 houve 158. Não contente com isto, a extrema-esquerda difundia cada vez mais o terror, e só entre 1920 e 1925, explodiram em Lisboa 3215 bombas, que mataram e feriram numerosas pessoas, de modo que a Revolução nacional se tornara uma necessidade urgente.

A situação financeira do País era catastrófica. Um funcionalismo público corrupto e políticos ignorantes tinham levado as finanças do Estado praticamente a zero. Por isso, a 27 de Maio de 1926, o Marechal Gomes da Costa mandou pôr nos muros de Braga o seguinte apelo: “Portugueses, a situação política do País não é suportável para homens de valor e honra… Às armas Portugal, pela liberdade e honra da Nação. “O Exército ouviu a voz do seu chefe, e todos os patriotas, quer monárquicos quer republicanos, saíram em conjunto para a rua. A Nação estava farta da guerra e da tirania de políticos irresponsáveis; queria um Governo forte.
A 28 de Maio de 1926 foi a marcha em direcção a Lisboa e o regime caiu como madeira podre.
Nesse 28 de Maio, Portugal foi salvo das lojas e células maçónicas, do Grande Oriente e do Comunismo Soviético. Já era tempo. Contudo, os militares brevemente se revelaram incapazes da governação. Os objectivos estavam lançados, os pontos de vista eram correctos, as pessoas estavam unidas. Mas faltavam experiência e compreensão das coisas.

Na Primavera de 1928, dois anos depois, em que os generais não tinham conseguido enfrentar a caótica situação financeira, Portugal encontrava-se na situação de ter de escolher entre duas formas de ditadura financeira: ou um consórcio franco-britânico ou o jovem Professor de Finanças e Economia, da Universidade de Coimbra - a Oxford Portuguesa - Prof. Dr. António Oliveira Salazar. Os generais portugueses, depois de terem assumido a responsabilidade do Estado, mostraram bom-senso em compreender que nenhum País pode ser governado durante muito tempo por militares.

Em 1928, o Prof. Salazar reduziu o funcionalismo para um terço; no segundo ano restringiu-o a dois terços, - enquanto coordenava melhor o poder. Aumentou os impostos e contribuições – foram suor e lágrimas - para conseguir um orçamento saudável.

A partir daí, saneou as contas do Estado. Pagou os empréstimos e os investimentos estrangeiros, de modo a que o escudo passou a ser uma moeda tão forte como o dólar americano ou o franco suíço.

António de Oliveira Salazar nasceu em Santa Comba Dão em 1889. Para a política e a governação era portanto ainda um jovem. Provinha de uma família rural pobre. Dela recebera o senso prático, o espírito de poupança e de trabalho, a prudência nos negócios, a decisão certa, a simplicidade, levada ao máximo, a ausência de luxo, o gosto pela autoridade, o respeito pela tradição, um patriotismo raro e a religiosidade. A sua família era profundamente católica e ele era-o também. A princípio julgou que tinha vocação para o sacerdócio. Recebeu ordens menores e chegou a pregar na igreja da sua paróquia. A sua vida privada era a de um asceta. A sua eficácia derivava mais de uma autoridade moral que política.

Nunca será demais acentuar que o Prof. Salazar nunca fez política por gosto mas sim por dever. Em 1920 ocorrera a grande desvalorização da moeda portuguesa. Daí resultara uma grave situação para o País, e o Dr. Salazar, que já advertira o País dos perigos de tal situação, procurou ligar-se aos homens abnegados que tinham fundado o Partido do Centro Católico e tentavam reunir todos os crentes, monárquicos ou republicanos.

Em 1921 chegara a ser convidado para deputado, mas só tomara parte nos trabalhos durante alguns dias, porque depressa compreendera que nada havia a esperar do Parlamento. Por isso renunciou ao cargo e cessou toda a actividade política, até que os militares o foram chamar novamente para Ministro das Finanças. Em 1932, foi nomeado Presidente do Conselho de Ministros e depois de pensar na reforma financeira, pôde pensar na reforma do País.

Qual era então o pensamento do Dr. Salazar? Quais os seus princípios e métodos? O seu pensamento era um pensamento novo em Portugal: o de um homem que nada tinha de politizador, como era típico de Mussolini e Hitler. Os seus princípios eram de cariz moral e educativo. Para o Dr. Salazar a política era sobretudo educação, educação moral. Estava convencido que um povo pode ser educado até corrigir os seus erros, mediante disposições e leis adequadas. Aos seus olhos, um Povo não só devia, como podia ser educado, para a prosperidade da Pátria e do bem comum. Um orgulho nacional são - a não confundir com um nacionalismo cego! – era, a seu ver, necessário ao Povo português para lhe tornar a dar a sua identidade e para lhe ensinar a tornar eficaz o seu amor pela Pátria.

Uma renovação assim só se poderia conseguir com autoridade. Digo autoridade e não ditadura, porque o governo do Dr. Salazar não foi ditadura no sentido estrito do termo. Nunca quis apoderar-se das liberdades para si, para o seu governo, para o Estado. Ao invés, queria voltar a dar ao seu País os bens essenciais.

O Prof. Salazar não era estadista, era sim anti-estaditista. Serviu-se da ditadura como único meio de reconduzir o Estado ao seu âmbito natural; o que quer dizer que o Estado não deve fazer tudo. O Objectivo do Dr. Salazar era reduzir gradualmente as competências e intervenções do Estado. Uma posição completamente anti-totalitária!

O Estado português era um Estado forte mas limitado nos seus poderes através da lei, dos costumes e das bases do direito dos povos, tendo em conta a segurança e as liberdades do indivíduo. O Estado não era minimizado nem endeusado. O Estado português amava a paz, possuía um pensamento e colaborava na manutenção da paz.

Deste modo, durante a 2ª Guerra Mundial, Portugal permaneceu neutral (o que foi reconhecido por todos os países em guerra), concedeu algumas facilidades à Alemanha de Hitler mas também pôs à disposição dos aliados valiosos pontos de apoio nos Açores. Durante o êxodo judaico para os Estados Unidos, Portugal chegou a ser o ponto de fuga mais importante.

O Dr. Salazar foi um ditador sem violência, um ditador por dever. Foi talvez o autocrata perfeito. Não valorizava a ditadura. Não era dominado pelo poder. Não sentia por ele qualquer gosto, mas tinha o dom de o usar com bom-senso. Usava o poder com a firme convicção de que tinha sido investido numa missão histórica tal como um cristão deve carregar a sua cruz. Conhecendo bem as características dos seus compatriotas, no seu primeiro discurso fez-lhes um pequeno aviso: ao definir o seu programa político, prometeu que não se deixaria arrastar por projectos grandiosos que lhe roubariam toda a energia. Não queria deslumbrá-los, queria ter a força suficiente para realizar o necessário.

O «Estado Novo”, que no exterior era considerado como um Estado corporativo, baseava-se, tal como o Prof. Salazar realçava, na doutrina das Encíclicas Papais. Já por essa época, este regime autoritário-paternalista era difamado pelos comunistas como sendo fascista. O que não correspondia de todo à realidade. O “Estado Novo” reconhecia Deus como fundamento de todo o direito e da “plena liberdade de consciência”.

O Presidente da República, que incarnava o regime foi escolhido através de eleições directas. É certo que só existia um Partido, a União Nacional, mas esta tinha um sector de esquerda, outro da direita e um centro. A União Nacional constituía a Assembleia Legislativa que não podia dissolver o Governo, mas que tinha de sancionar o Orçamento e determinadas leis, bem como assumir uma série de competências na área legislativa. Neste Estado de natureza quase única, as pessoas, desde que mantivessem os limites, podiam pensar, falar e agir como quisessem.

Os portugueses gozavam de mais regalias do que muitos cidadãos de algumas “democracias”. A Justiça era independente, não existia pena de morte ou qualquer campo de concentração. Os portugueses não temiam o Prof. Salazar, não precisavam de o cortejar. Ele aliás não lhes dava oportunidade para isso. O seu regime era patriarcal e autoritário e, como tal, muito longe do Estado totalitário ou do fascismo. Sob o seu governo consciencioso e com finanças equilibradas, Portugal gozava de ordem e de paz e de um progresso gradual.

Não existem sistemas de governo defeituosos ou impecáveis, existem sim governos estáveis ou instáveis. Tendo em conta as qualidades e fraquezas do povo português, o regime do Dr. Salazar concedera o máximo de liberdade, que tem de estar ligada à ordem do Estado, e é condição necessária para o desenvolvimento colectivo. Apesar da guerra e da crise económica mundiais, a situação político-económica de Portugal, sob o Dr. Salazar, melhorava progressivamente. O nível de vida, quer material quer espiritual, melhorara também, embora lentamente.

O Prof. Salazar realizara, de facto, uma obra excepcional. O seu trabalho fora ingente. Salvara o seu País do bloqueio, repusera de novo as finanças e a credibilidade. Dera a Portugal os meios necessários para continuar e refizera a sua imagem. Diga-se o que se disser sobre os seus métodos de governo, conseguira dar ao seu País, não apenas as condições para um desenvolvimento calmo e gradual, em tempos extremamente difíceis, como também traçara o caminho para a prosperidade. Talvez fosse um ditador mas de uma forma especial e inconfundível. Não era um tributo - como Hitler ou Mussolini - a suscitar o entusiasmo das massas, nem um adepto do rígido poder militar. Era antes um intelectual conservador.

Conseguira adesão mais por competência rigorosa e sóbria do que por brilho retórico ou pela força. Nunca o mais leve rumor de escândalo afectou a sua pessoa. Os 40 anos de estabilidade que o seu governo deu ao País nunca poderão ser suficientemente valorizados.
Retrospectivamente, a obra mais notável e duradoura do Dr. Salazar foi ter transformado o País: de uma Nação rural passou à industrialização. Estabeleceu os pressupostos para a prosperidade. A sua pessoa e chefia só poderão suscitar consideração e respeito. Chamar-lhe fascista é injusto e não corresponde aos factos! Quanto ao totalitarismo: o fascismo e o nacional-socialismo que, sob determinados aspectos, podem ser englobados, eram totalitários e o seu pólo oposto, o comunismo soviético, era-o ainda mais.

O primeiro propunha unidade no Estado, o segundo, unidade absoluta no Povo, o terceiro, unidade no Partido. Mas o primeiro, o fascismo, só era totalitário na política; o segundo, o nacional-socialismo, era-o em duas dimensões: a política e a ideologia. O terceiro, o bolchevismo, era-o em todas as dimensões. O “Estado Novo” não pode ser comparado com nenhuma destas ideologias; qualquer opinião contrária não é verdadeira.

O fascismo tinha indubitavelmente raízes e elementos socialistas. Mussolini, que no 1º de Maio de 1922 fora convidado pelos socialistas de Zurique, dissera de si mesmo: “Não poderão livrar-se de mim, eu sou e serei um socialista”. Também assim se expressava Adolfo Hitler: “Eu sou socialista… Comecei como simples trabalhador e ainda hoje não suporto que o meu motorista tenha uma comida diferente da minha».

O fascismo tinha uma clara componente social-revolucionária e foi sempre anti-conservador e anti-reaccionário, muito embora, a decorrer do tempo, tivesse pactuado, por razões tácticas, com os representantes políticos dessas correntes. O mesmo está expresso na canção nazi “Die Fahne hoch” (Horst-Wessel) quando diz: “Camaradas, depois de termos eliminado a frente vermelha e a reacção, elas marcham agora nas nossas fileiras”. O Prof. Salazar, ao invés, era sob todos os pontos de vista, mais conservador, um anti-socialista, com uma posição crítica perante as mudanças rápidas, o que o separava nitidamente do fascismo. O elemento social-revolucionário e sindicalista faltava ao “Estado Novo” o que o distinguia também do fascismo.

Nos países fascistas realçava-se o mito do Povo e o elemento rácico, sobretudo na Alemanha de Hitler. Em Portugal e nos seus territórios ultramarinos não havia separação de raças, não existia o “Apartheid” ou algo de semelhante. Em Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, em Cabo Verde e em S. Tomé e Príncipe, África e Portugal uniam-se. Ainda hoje, o Presidente do “Núcleo de Estudos Oliveira Salazar”, Dr. Pinheiro da Silva que, agora como anteriormente, mantém a bandeira do Salazarismo, é de origem angolana autóctone! Acrescente-se que, em 1949, Portugal foi membro fundador da NATO e, em 1959, membro fundador da EFTA. Se fosse fascista, de nacionalismo extremo ou totalitário, nunca países sociais-democratas, como a Suécia, teriam permitido que tivesse colaborado na criação de uma zona europeia de comércio livre. Um Estado fascista-totalitário na EFTA? Não seria possível!”
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Autor: Oliveira / 9.Jun.2006
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Preta como o carvão e os sete anões

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Pedro Saxo



domingo, abril 27, 2008

De-Phazz




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sábado, abril 26, 2008

very serious



não são fotos, são ilustrações





lucid movement



combóio regional japonês


NeoCube

216 ímans altamente magnetizados que podem formar biliões de formas e padrões

no comments


rick n'roll


o melhor sapateado jamais visto em filme

porque é que mulheres bonitas casam com homens feios ?


Pode ser que o homem pouco atraente seja muito rico, ou tenha algum outro atributo incontornável. Mas um novo estudo realizado por Satoshi Kanazawa, um psicólogo evolucionário da London School of Economics, sugere que pode ser uma simples questão de oferta-e-procura : há mais mulheres bonitas do mundo do que os homens atraentes. Por quê? Kanazawa argumenta que é bom para o futuro, porque os pais têm 36% mais probabilidade de ter um bebê filha como a sua primeira criança do que um bebé filho - o que sugere, evolucionáriamente falando, que a beleza é um traço mais valioso para as mulheres do que para os homens. O estudo foi realizado com dados de 3.000 americanos, para o Estudo Nacional Longitudinal de Saúde do Adolescente, e foi publicado no Journal of Theoretical Biology.

De acordo com este artigo, "a pressão da selecção significa que quando os pais têm características que possam transmitir que sejam melhores para os rapazes do que para as raparigas, eles são mais susceptíveis de ter rapazes. Essas características incluem tamanho grande, força e agressão, o que poderia ajudar a competir entre outros homens. Por outro lado, os pais com características hereditárias que são mais vantajosas para as raparigas são mais susceptíveis de ter filhas. " Beleza é aparentemente apenas um traço "feminino". Kanazawa fez pesquisas anteriores sugerindo que enfermeiros, assistentes sociais e educadoras de infância - aquelas com traços empáticos - também tinham mais filhas do que filhos. Entretanto, descobriu também que cientistas, matemáticos e engenheiros têm maior probabilidade de ter filhos do que filhas.
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sexta-feira, abril 25, 2008

o grande ditador


He aquí un discurso que no solo no ha perdido su vigencia después de casi setenta años, sino que parece escrito ayer mismo. Es la única pelicula en que el personaje de Charlot habla (¡y de que manera!) y la ultima en que apareció. El gran dictador, una pelicula de obligada visión.
“Lo siento, pero no quiero ser emperador. Eso no me va. No quiero gobernar o conquistar a nadie. Me gustaría ayudar a todo el mundo, si fuera posible: a judíos y gentiles; a negros y blancos. Todos queremos ayudarnos mutuamente. Los seres humanos son así. Queremos vivir para la felicidad y no para la miseria ajena. No queremos odiarnos y despreciarnos mutuamente. En este mundo hay sitio para todos. Y la buena tierra es rica y puede proveer a todos.
El camino de la vida puede ser libre y bello; pero hemos perdido ese camino. La avaricia ha envenenado las almas de los hombres, ha levantado en el mundo barricadas de odio, nos ha llevado al paso de la oca a la miseria y a la matanza. Hemos aumentado la velocidad. Pero nos hemos encerrado nosotros mismos dentro de ella. La maquinaria, que proporciona abundancia, nos ha dejado en la indigencia. Nuestra ciencia nos ha hecho cínicos; nuestra inteligencia, duros y faltos de sentimientos. Pensamos demasiado y sentimos demasiado poco. Más que maquinaria, necesitamos humanidad. Más que inteligencia, necesitamos amabilidad y cortesía. Sin estas cualidades, la vida será violenta y todo se perderá.
El avión y la radio nos han aproximado más. La verdadera naturaleza de estos adelantos clama por la bondad en el hombre, clama por la fraternidad universal, por la unidad de todos nosotros. Incluso ahora, mi voz está llegando a millones de seres de todo el mundo, a millones de hombres, mujeres y niños desesperados, víctimas de un sistema que tortura a los hombres y encarcela a personas inocentes. A aquellos que puedan oírme, les digo: “No desesperéis”.
La desgracia que nos ha caído encima no es más que el paso de la avaricia, la amargura de los hombres, que temen el camino del progreso humano. El odio de los hombres pasará, y los dictadores morirán, y el poder que arrebataron al pueblo volverá al pueblo. Y mientras los hombres mueren, la libertad no perecerá jamás.
¡Soldados! ¡No os entreguéis a esos bestias, que os desprecian, que os esclavizan, que gobiernan vuestras vidas; diciéndoos qué hacer, qué pensar o qué sentir! Que os obligan ha hacer la instrucción, que os mal alimentan, que os tratan como a ganado y os utilizan como carne de cañón. ¡No os entreguéis a esos hombres desnaturalizados, a esos hombres-máquina con inteligencia y corazones de máquina! ¡Vosotros no sois máquinas! ¡Sois hombres! ¡Con el amor de la humanidad en vuestros corazones! ¡No odiéis! ¡Sólo aquellos que no son amados odian, los que no son amados y los desnaturalizados!
¡Soldados! ¡No luchéis por la esclavitud! ¡Luchad por la libertad!
En el capítulo diecisiete de san Lucas está escrito que el reino de Dios se halla dentro del hombre, ¡no de un hombre o de un grupo de hombres, sino de todos los hombres! ¡En vosotros! Vosotros, el pueblo, tenéis el poder, el poder de crear máquinas. ¡El poder de crear felicidad! Vosotros, el pueblo, tenéis el poder de hacer que esta vida sea libre y bella, de hacer de esta vida una maravillosa aventura. Por tanto, en nombre de la democracia, empleemos ese poder, unámonos todos. Lucharemos por un mundo nuevo, por un mundo digno, que dará a los hombres la posibilidad de trabajar, que dará a la juventud un futuro y a los ancianos seguridad.
Prometiéndoos todo esto, las bestias han subido al poder. Pero mienten No han cumplido esa promesa. ¡Ni la cumplirán! Los dictadores se dan libertad a sí mismos, pero esclavizan al pueblo. Ahora, unámonos para liberar el mundo, para terminar con las barreras nacionales, para terminar con la codicia, con el odio y con la intolerancia. Luchemos por un mundo de la razón, un mundo en el que la ciencia y el progreso lleven la felicidad a todos nosotros. ¡Soldados, en nombre de la democracia, unámonos!
Hannah, ¿puedes oírme? Dondequiera que estés, alza los ojos. ¡Mira, Hannah! ¡Las nubes están desapareciendo! El sol se está abriendo paso a través de ellas. Estamos saliendo de la oscuridad y penetrando en la luz.¡Estamos entrando en un mundo nuevo, un mundo más amable, donde los hombres se elevarán sobre su avaricia, su odio y su brutalidad! ¡Mira, Hannah! ¡Han dado alas al alma del hombre y, por fin, empieza a volar! ¡Vuela hacia el arco iris, hacia la luz de la esperanza! ¡Alza los ojos, Hannah! ¡Alza los ojos!”

magnífica colecção de colagens de postais do Norte de África







desde 1961


Li ontem num letreiro dum restaurante:
"Casa dos Frangos de Moscavide: Desde 1961 A Assar o Melhor Frango".

Bolas! E ainda não está pronto?
(Obrigada, Carolina)

suave mistura



acção branqueadora



O tira-nódoas Blanka Vanish Oxi Action tem o seguinte lema:

confie no rosa, esqueça as nódoas !
Isso é que era bom !!! E quando a coisa só tem é nódoas ???

o mirandês


"I anton, ah rapazes!, cun l causo de la baca abocada a parir ye que fui un anchiente de risa. Quando las bacas stan abocadas a parir hai que drumir cerca deilhas nun seia pori l causo de haber que le botar ua mano nun benindo l bitelo dreito.Daqueilha beç, cumo tiu Peleiras i tie Rita nun se antendírun a ber quien habie de quedar ne l caliente de l xaragon, fúrun ls dous a drumir a la corte. Bacas dun lhado, canhiça al meio i la pareilha de l outro, tiu Peleiras de l lhado de la parede, tie Rita ancostada a la canhiça.Cumbinada cun l amigo de anton, eilha ancostaba l forno yá caliente a la canhiça, l amigo benie pula calhada, i ranhaba l forno anté l poner roijo, cun l ranhadeiro que nun deixaba de ser taludo, yá bistes?!, pa arrepassar la canhiça, Dius mos lhibre de le deber pan a un home desses i que mos benisse a pedir cuontas cun l stameiro purparado pa rasar l alqueire.Aquilho an la corte fui un regabofe, nuites seguidas, que la baca nun tenie priessa de acrecentar la buiada de l Peleiras. I tanto regabofe fui, que dua beç tiu Peleiras spertou cun ls baláncios i cun ls gemidos de la tie.— El quei te passa que peç que bufas muito!?— Ye la Castanha, que mete ls narizes pula canhiça i me lhambe l culo. Fai-me uas cuçquinhas!... Inda nun me deixou çfechar uolho...— Passa parqui que drumo you desse lhado.L amigo, que habie scapado cun l albroto, tornou quando las cousas assossegórun, de stadulho alhebantado, nien tubo tiempo de arreparar de quien yera l culo que lhuzie ne l scuro — un home nestas priessas nun se puode poner a tantear — i bai, i dou-le ua stadulhada de alto a baixo.Tiu Peleiras, spertado cun l sbarrulho de l portielho de la honra i inda ambudado cun ls bapores de l pote adonde cozie la carpanta, zbirou-se, pregou-le ua punhada al que se le figurou cumo ls narizes de la Castanha, i dixo-le an boç de mando:— Fasta, alma de l diabo! Anton a eilha lhambes-le l culo i a mi scornas-me!?..."

Excerto III do Conto "La Scornadela", por Alfredo Cameirão

armário de curiosidades


Cântico Negro de José Régio, dito por Maria Betânia



"Vem por aqui" - dizem-me alguns com os olhos doces

Estendendo-me os braços, e seguros

De que seria bom que eu os ouvisse

Quando me dizem: "vem por aqui!

"Eu olho-os com olhos lassos,

(Há, nos olhos meus, ironias e cansaços)

E cruzo os braços,

E nunca vou por ali...

A minha glória é esta:

Criar desumanidade!

Não acompanhar ninguém.

- Que eu vivo com o mesmo sem-vontade

Com que rasguei o ventre à minha mãe

Não, não vou por aí!

Só vou por onde

Me levam meus próprios passos...

Se ao que busco saber nenhum de vós responde

Por que me repetis: "vem por aqui!"?

Prefiro escorregar nos becos lamacentos,

Redemoinhar aos ventos,

Como farrapos, arrastar os pés sangrentos,

A ir por aí...

Se vim ao mundo, foi

Só para desflorar florestas virgens,

E desenhar meus próprios pés na areia inexplorada!

O mais que faço não vale nada.

Como, pois sereis vós

Que me dareis impulsos, ferramentas e coragem

Para eu derrubar os meus obstáculos?...

Corre, nas vossas veias, sangue velho dos avós,

E vós amais o que é fácil!

Eu amo o Longe e a Miragem,

Amo os abismos, as torrentes, os desertos...

Ide! Tendes estradas,

Tendes jardins, tendes canteiros,

Tendes pátria, tendes tectos,

E tendes regras, e tratados, e filósofos, e sábios...

Eu tenho a minha Loucura !

Levanto-a, como um facho, a arder na noite escura,

E sinto espuma, e sangue, e cânticos nos lábios...

Deus e o Diabo é que guiam, mais ninguém.

Todos tiveram pai, todos tiveram mãe;

Mas eu, que nunca principio nem acabo,

Nasci do amor que há entre Deus e o Diabo.

Ah, que ninguém me dê piedosas intenções!

Ninguém me peça definições!

Ninguém me diga: "vem por aqui"!

A minha vida é um vendaval que se soltou.

É uma onda que se alevantou.

É um átomo a mais que se animou...

Não sei por onde vou,Não sei para onde vou

- Sei que não vou por aí!

aproveitem pelo menos o feriado !





25 de abril


O 25 de Abril de 1974 foi apenas o corolário lógico -e natural - do 27 de Setembro de 1968. Goste-se ou não se goste de quaisquer uns dos protagonistas de qualquer uma das datas. Aliás, o protagonista foi o mesmo; só que em 68 foi-o de uma forma activa e, em 74, foi-o de uma forma passiva. Em 68, tudo fez para conquistar o poder; em 74, nada fez para mantê-lo. A gulodice de seis anos antes transformara-se em enfado seis anos depois. Na realidade, o professor Marcelo Caetano levou seis anos a velar o Salazarismo. Por fim, no dia do enterro, depôs aqueles cravos vermelhos na campa e foi-se embora. Amuado, parece-me. E com uma certa razão.
Até hoje, continuo sem compreender porque é que o regime abrileiro nunca lhe prestou as merecidas e devidas homenagens. Será porque -ao contrário do que diz o povo - cadelas cegas párem filhos apressados... e ingratos?
Não me contaram, nem li. Vi. E vivi. Com estes dois que a terra há-de comer. Daqui.

«Há duas maneiras de enrabar moscas: com ou sem o seu consentimento.»- Boris Vian

edson cordeiro



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quinta-feira, abril 24, 2008

Peter Fuss



o Adágio de Spartacus


Aram Khachaturian (1903-1978) foi um famoso compositor georgiano de origem arménia, que juntamente com Sergei Sergeyevich Prokofiev e Dmitri Shostakovich, foram os três mais importantes músicos da época soviética. Este ensaio pertence ao ballet Spartacus e foi usado no filme Calígula, de Malcolm McDowell.




O Livro dos Números


kotori


garfada nos tomates, dói ?


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