quarta-feira, janeiro 31, 2007

le fantasticable

let it A, let it B, let it C

o chá e as compotas


Compota de Tomate Verde e Canela
Alguém precisa de scones ?

os manos metralhas

em 2012

Do meu correspondente internacional TV BLOG : David

modelos faciais 3 D

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o Homem é um idiota



O homem é um idiota. A mulher, também. Não se trata de uma acusação leviana. Tenho provas. O homem joga. Jogo do osso, do trouxa, loteria estatal, loteria não tão estatal, bingo tolerado pelo estado-homem, roleta russa ou brasileira. Perde seu dinheiro para alguém, homem estatal ou não. Antes de proibir o jogo, o estado-homem o permite. Depois desemprega o homem que empregara.
O homem fuma, apesar de todas as evidências, senão provas, de que o fumo causa moléstias como o câncer, enfisema, hipertensão, impotência, infarto e, ainda o provarão, unha encravada. O estado-homem é duplamente idiota – fuma e permite que fabriquem e vendam cigarros. Cigarros e charutos, verdadeiros ou falsos, ameaças à saúde pública. O homem também fuma outros fumos, que não o Virgínia, próprio para os cigarros vendidos enrolados. O homem joga na rua os tocos de cigarros que entopem os esgotos, contribuindo para as inundações que afogam os homens. Homens de terno e gravata que soltam fumaça e enchem as ruas de lixo, menos papéis. Papel não, é lixo. Bagana pode, é cigarro.
O homem bebe, ficando tonto e fazendo besteira, porcaria também. Também fere, mata e fica de ressaca. Bate o carro e na família. E o estado-cúmplice é sócio. Sócio que ganha pelo imposto que recolhe e pela saúde que só encolhe. Percebe e não gasta.
O homem se droga, com crack, cheira a coca e bebe a cola. Gosta da heroína. Se droga com a tv, com o Orkut e aspirina. O projeto de homem, que nunca será, cheira loló, que o homem que já é fabrica e vende. Os outros homens passam e olham. Olham, enquanto o homem fuma baseado no parque e na rua, onde todos homens sabem. Sabem do êxtase que o ecstasy dá, na rave dos homens que bebem água, só água. Senão dá bode no homem, e prejudica o negócio do homem que vende o ecstasy.
O homem come pimenta, quanto mais ardida, melhor. Ardida na entrada, por vezes na saída. O homem sofre, e gosta. Mostarda vulcânica arde o nariz. Montanha russa dá enjôo. E o homem gosta. Gosta da sensação de correr com o carro, até morrer. Gosta de assistir às corridas de caminhão porque os homens se arrebentam nos acidentes. Acidentes são os gols das corridas. Quanto mais, mais o homem gosta. Gosta dos buracos e acidentes que atraem multidões de homens que gostam de ver o líquido vermelho escorrer. Escorrer nas touradas, do touro ou do homem, melhor deste. Faz a farra do boi. Boi que não entende a bestialidade do homem-besta. Maldade não pode, pode a tradição, da besta. Besta que torce pelo time que vai perder. Aí o homem quebra tudo, porque homem que é homem, é besta coletiva, a mais besta.
O homem comemora dando tiros para cima, sabendo que a bala vai cair no homem. Em outro homem, que mal faz? São tantos os homens que atiram, que nunca saberão qual homem atirou. Saberão qual homem cai. Cai morto.
O homem é motoboy, que ultrapassa os homens de carro, pela direita. Debaixo do capacete não há homem. Homem não cai como boneco de pano que rola pela rua. Só vira homem, morto, quando lhe tiram o capacete. Capacete que esconde a imprudência do homem.
O homem joga caca no rio e come o peixe. Peixe que morre cheio da caca que o homem joga. Joga fora o resto do habitat do homem. Homem que vai ter de achar outro planeta para viver. Viver longe dos homens que vão jogar caca nos rios do novo planeta.
O homem que fica na fila vota. Vota no homem que o pôs naquela e em todas as outras filas. Só não fica na fila para sofrer e morrer. Para isto, o homem é livre. Liberdade que exerce, plenamente.
O homem é um idiota.

Tirado daqui

sugestões para o Dia dos Namorados





terça-feira, janeiro 30, 2007

dias tristes


Hoje a minha avó morreu. Com 98 anos. Uma vida sossegada.
Era a sua hora.
Acreditam que, para ser cremada, tem que aguardar até Sábado em cemitério alheio ??? Tipo, "em sala de trânsito". Tirou senha.

Não sei se já assistiram a esta cerimónia. Eu já. Infelizmente. Não leva mais do que dez minutos. Agora, houve alguma catástrofe recente que eu não tenha conhecimento, que justifique esta demora ?

Se por um lado as pessoas optam por este método, por algumas razões e também por falta de espaço na terra, justifica-se esperar numa arca (?) 3 dias para se ser cremado ? Não há funcionários públicos a perder o emprego ? Afinal, não estamos a falar de salários de licenciados (muito embora os merecessem).

É triste viver e morrer em Portugal. Quando vejo os bobby cats a levantar terra e a despachar os corpos à velocidade da luz, deitando-lhes pás de cal por cima, com a maior das desenvolturas, pergunto-me se já se perdeu totalmente tudo ? Perdoem o pleonasmo ...

Já não há respeito pelos nossos mortos ? O que hoje temos, é a herança deles. Contribuiram, participaram, deixaram obra.

Peço desculpa, mas não consigo calar-me. (e sempre me foi difícil...)
Cala a boca, Baptista !

lições a aprender


"Na Noruega, o horário de trabalho começa cedo (às 8 horas) e acaba cedo (às 15.30). As mães e os pais noruegueses têm uma parte significativa dos seus dias para serem pais, para proporcionar aos filhos algo mais do que um serão de televisão ou videojogos. Têm um ano de licença de maternidade e nunca ouviram falar de despedimentos por gravidez."

"A riqueza que produzem nos seus trabalhos garante-lhes o maior nível salarial da Europa. Que é também, desculpem-me os menos sensíveis ao argumento, o mais igualitário. Todos descontam um IRS limpo e transparente que não é depois desbaratado em rotundas e estatuária kitsh, nem em auto-estradas (só têm 200 quilómetros dessas «alavancas de progresso»), nem em Expos e Euros."

"É tempo de os empresários portugueses constatarem que, na Noruega, a fuga ao fisco não é uma «vantagem competitiva». Ali, o cruzamento de dados «devassa» as contas bancárias, as apólices de seguros, as propriedades móveis e imóveis e as «ofertas» de património a familiares que, em Portugal, país de gentes inventivas, garantem anonimato aos crimes e «confundem» os poucos olhos que se dedicam ao combate à fraude económica."

"Mais do que os costumeiros «bons negócios», deviam os empresários portugueses pôr os olhos naquilo que a Noruega tem para nos ensinar. E, já agora, os políticos.
Numa crónica inspirada, o correspondente da TSF naquele país, afiança que os ministros não se medem pelas gravatas, nem pela alta cilindrada das suas frotas. Pelo contrário, andam de metro, e não se ofendem quando os tratam por tu. Aqui, cada ministério faz uso de dezenas de carros topo de gama, com vidros fumados para não dar lastro às ideias de transparência dos cidadãos. Os ministros portugueses fazem-se preceder de batedores motorizados, poluem o ambiente, dão maus exemplos e gastam a rodos o dinheiro que escasseia para assuntos verdadeiramente importantes."

"Mais: os noruegueses sabem que não se «projecta o nome do país» com despesismos faraónicos, basta ser-se sensato e fazer da gestão das contas públicas um exercício de ética e responsabilidade. Arafat e Rabin assinaram um tratado de paz em Oslo. E, que se saiba, não foi preciso desbaratarem milhões de contos para que o nome da capital norueguesa corresse mundo por uma boa causa."

"Até os clubes de futebol noruegueses, que pedem meças aos seus congéneres lusos em competições internacionais, nunca precisaram de pagar aos seus jogadores 400 salários mínimos por mês para que estes joguem à bola.
Nas gélidas terras dos vikings conheci empresários portugueses que ali montaram negócios florescentes. Um deles, isolado numa ilha acima do círculo polar Árctico, deixava elogios rasgados à «social-democracia nórdica». Ao tempo para viver e à segurança social."
"Ali, naquele país, também há patos-bravos. Mas para os vermos precisamos de apontar binóculos para o céu. Não andam de jipe e óculos escuros. Não clamam por messias nem por prebendas. Não se queixam do «excessivo peso do Estado», para depois exigirem isenções e subsídios."

É tempo de aprendermos que os bárbaros somos nós.
Seria meio caminho andado para nos civilizarmos.
Recebido por e-mail e de Autor Desconhecido

apagar a luz e sonhar


El día 1 de Febrero de 19:55 a 20:00 se propone apagar todas las luces para dar un respiro al planeta (la propuesta proviene de Francia). Si la respuesta es masiva, el ahorro energético puede ser brutal. Nada mas 5 minutos, y a ver que pasa.Si , si ya se que estaremos 5 minutos a oscuras y con cara detontos, pero recordad que internet tiene mucha fuerza y podemos hacer algo grande. Pasad la noticia...es a través de estas iniciativas como podemos demostrar que aun tenemos fuerza y podemos hacer algo para demostrara los que tienen el poder, que seguimos siendo nosotros los soberanos del sistema, y no unos pasivos alceñiques a los que moldear a su antojo. Pasar la noticia!!!!!


Susana León
Area Desarrollo Sostenible sostenible@mpdl.org
Movimiento por la Paz,MPDL C/ Martos nº15 Madrid 28053
TF: 914 297 644 fax 91-429-73-73

muzina shanghai



a hora da cobra



Um anagrama é uma palavra ou uma série de palavras cujas letras se recombinam para formar outra palavra ou série de palavras. Exemplo: «Pedro» = «Poder»
.
Algumas curiosas:
.
Elvis = Lives

Evangelist = Evil's Agent

Astronomers = Moon starers / No more stars

The Morse Code = Here Come Dots

Silicon Graphics = A Long Chip Crisis

A Decimal Point = I'm a Dot in Place

Eleven plus two = Twelve plus one

The Meaning of Life = The fine game of nil

Internet Anagram Server = Isn't rearrangement rave?

Salvador Dalí = Avida dollars
.
O veneno:
JOSÉ SOCRATES = A REJECT SO SOS

MARQUES MENDES = DAMN QUEER MESS
.
To be or not to be: that is the question, whether tis nobler in the mind to suffer the slings and arrows of outrageous fortune = In one of the Bard's best-thought-of tragedies, our insistent hero, Hamlet, queries on two fronts about how life turns rotten.

O gerador culpado destas coisas: http://wordsmith.org/anagram/index.html

pain bagnat


Ir à Côte d'Azur e não comer Pain Bagnat, é o mesmo que ir a Roma e não ver o Papa.
Mas se não puderes ir à Côte d'Azur, e pagar 22 Euros /unid. (ça cogne !) por esta deliciosa sandwich, ca ça lixe. Aqui vai a receita.
"La vraie recette niçoise"

Os ingredientes
(serve 6 pessoas)

-6 carcaças
- 2 ovos
- 2 limões
- Meio copo de azeite (azeite extraído a frio, acidez 0,2 ou inferior)
- 3 dentes de alho
- Meio pepino
- 2 tomates médios
- Um pimento
- 3 échalottes
- 1 lata de atum em conserva de óleo
- 18 filetes de anchovas em óleo
- 6 folhas de alface
- 36 azeitonas pretas, descaroçadas
- sal e pimenta preta q.b.

A preparação

Coza os ovos durante 5 minutos, em água a ferver. Durante esse tempo, corte a parte superior das carcaças e retire o miolo da parte inferior. Faça o sumo de limão e junte-o ao azeite. Descasque e pise os alhos. Esfregue-os no interior das carcaças. Junte a mistura do azeite e do limão, humidificando o pão apenas. Faça rodelas grossas dos ovos que cozeu e descascou, depois de mergulhados em água fria. Descasque o pepino e retire a pele do tomate, fazendo também rodelas espessas. Corte o pimento e as cebolas em lascas finas. Volte às carcaças, e sobre uma folha de alface, disponha as rodelas de ovo, em seguida o rodelas de pepino e de tomate, as lascas de pimento, os anéis de cebola, uma camada de atum, de anchovas e de azeitonas pretas.
.
E um belo tinto português ... para lhe acrescentar carácter e apascentar a alma.

não vejo a hora



Por motivos de saúde, não me é possível postar com regularidade, estes dias. Voltarei em pleno assim que puder. Até lá, há 1006 posts neste blog que, de certeza, desconheces.
Apòs uma pneumonia no Natal, encontro-me novamente com uma primo-infecção nos pulmões. Tenho rigorosas instruções para me manter deitada, imóvel e calada na cama, apòs uma breve estadia no hospital.
Tenho alguns posts (que guardo tipo "ração de guerra" para os dias menos inspirados) que aproveito para postar nas minhas curtas pausas de ócio e lúxuria que me teem sido tão generosamente porporcionados por 9 medicamentos. Asseguro-vos que não é desta que morro. Só se fôr da cura. Portanto, se virem um post aqui e outro acolá, é porque pequei. Não obedeci. Mas também não morri. E isso é bom.
Agradeço a preocupação demonstrada pelos demais amigos e assíduos, deixando já a garantia de que, pelas minhas contas, estou medicamentada para os próximos 200 anos. Obrigada. É que já nem sei se morro.

pausa para café


"Sonhei que estava viva"

the Doors

sugestão de prendas de S. Valentim



Ao que se chama dar música e sair de fininho

excursão virtual à Bang & Olufsen (B&O)

significado dos nomes


O meu : Árabe, significa que a sua luz é o Senhor. Nome que indica predisposição para recorrer a um ser trancendente e superior quando se tem problemas muito graves que transbordam a capacidade humana. Destacada tendência ao misticismo. Até que ...

E o teu ? Vê aqui

subscrevo inteiramente


Autor do texto - João Pereira Coutinho, jornalista

Não tenho filhos e tremo só de pensar. Os exemplos que vejo em volta não aconselham temeridades. Hordas de amigos constituem as respectivas proles e, apesar da benesse, não levam vidas descansadas. Pelo contrário: estão invariavelmente mergulhados numa angústia e numa ansiedade de contornos particularmente patológicos. Percebo porquê. Há cem ou duzentos anos, a vida dependia do berço, da posição social e da fortuna familiar. Hoje, não.A criança nasce, não numa família mas numa pista de atletismo, com as barreiras da praxe:jardim-escola aos três, natação aos quatro,lições de piano aos cinco, escola aos seis. E um exército de professores explicadores, educadores e psicólogos, como se a criança fosse um potro de competição. Eis a ideologia criminosa que se instalou definitivamente mas sociedades modernas: a vida não é para ser vivida - mas construída com sucessos pessoais e profissionais, uns atrás dos outros, em progressão geométrica para o infinito. É preciso o emprego de sonho, a casa de sonho,o maridinho de sonho, os amigos de sonho, as férias de sonho,os restaurantes de sonho. Não admira que, até 2020, um terço da população mundial esteja a mamar forte no Prozac. É a velha história da cenoura e do burro: quanto mais temos, mais queremos. Quanto mais queremos, mais desesperamos.A meritocracia gera uma insatisfação insaciável que acabará por arrasar o mais leve traço de humanidade. O que não deixa de ser uma lástima. Se as pessoas voltassem a ler os clássicos, sobretudo Montaigne, saberiam que o fim último da vida não é a excelência, mas sim a felicidade!

hora da cobra


Nos EUA fabricaram uma máquina que apanha ladrões.

Testaram-na em New York e em 5 minutos apanhou 1500 ladrões.

Levaram-na para China e em 3 minutos apanhou 3500.

Na África do Sul em 2 minutos apanhou 6000 ladrões.

Trouxeram-na para Portugal e num minuto, roubaram a "P+++" DA MÁQUINA !

segunda-feira, janeiro 29, 2007

curiosidades da literatura

um blog a explorar: clica na imagem

uma piada pessoal


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esculpir em gelo

cozinhar música

Georges Wolinski


Georges Wolinski dixit :


"não há cartunistas de direita, uma vez que a direita não tem dúvidas"
.
Le paradis est plein d'imbéciles qui croient qu'il existe.
.
Vieillir, c'est savoir perdre.
.
Le premier homme qui est mort a dû être drôlement surpris.
.
Le jour où la femme aura tous les droits, elle perdra tous ses privilèges.
.
C'est difficile de prendre au sérieux une femme qu'on a envie de toucher.
.
Un des derniers privilèges des hommes, c'est que nous n'avons pas besoin d'être beaux pour séduire.

sábado, janeiro 27, 2007

ode



Ode
by Arthur William Edgar O'Shaughnessy
.
We are the music makers,
And we are the dreamer of dreams,
Wandering by lone sea-breakers,
And sitting by desolate streams;
World-losers and world-forsakers,
On whom the pale moon gleams:
Yet we are the movers and shakers
Of the world for ever, it seems.
With wonderful deathless ditties,
We build up the world's great cities,
And out of a fabulous story
We fashion an empire's glory:
One man with a dream, at pleasure,
Shall go forth and conquer a crown;
And three with a new song's measure
Can trample an empire down.
We, in the ages lying
In the buried past of earth,
Built Nineveh with our sighing,
And Babel itself with our mirth;
And o'erthrew them with prophesying
To the old of the new world's worth;
For each age is a dream that is dying,
Or one that is coming to birth.
A breath of our inspiration,
Is the life of each generation.
A wondrous thing of our dreaming,
Unearthly, impossible seeming-
The soldier, the king, and the peasant
Are working together in one,
Till our dream shall become their present,
And their work in the world be done.
They had no vision amazing
Of the goodly house they are raising.
They had no divine foreshowing
Of the land to which they are going:
But on one man's soul it hath broke,
A light that doth not depart
And his look, or a word he hath spoken,
Wrought flame in another man's heart.
And therefore today is thrilling,
With a past day's late fulfilling.
And the multitudes are enlisted
In the faith that their fathers resisted,
And, scorning the dream of tomorrow,
Are bringing to pass, as they may,
In the world, for it's joy or it's sorrow,
The dream that was scorned yesterday.
But we, with our dreaming and singing,
Ceaseless and sorrowless we!
The glory about us clinging
Of the glorious futures we see,
Our souls with high music ringing;
O men! It must ever be
That we dwell, in our dreaming and singing,
A little apart from ye.
For we are afar with the dawning
And the suns that are not yet high,
And out of the infinite morning
Intrepid you hear us cry-
How, spite of your human scorning,
Once more God's future draws nigh,
And already goes forth the warning
That ye of the past must die.
Great hail! we cry to the corners
From the dazzling unknown shore;
Bring us hither your sun and your summers,
And renew our world as of yore;
You shall teach us your song's new numbers,
And things that we dreamt not before;
Yea, in spite of a dreamer who slumbers,
And a singer who sings no more.

"I Wanna Be Like You" do Livro da Selva


Mais ?

sundance shorts


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Diana Dors: Come By Sunday

fidelidade vs lealdade


De joelhos, cão
A vantagem da monarquia é que ela é um exercício público de lealdade. Em filmes bobos é costume mostrar cada rei como um cretino afeminado comendo coxinhas de frango, mas mesmo se esse fosse o caso, não importa. O ponto da monarquia, ou pelo menos duma monarquia devidamente decorativa, é que não importam tanto os defeitos do rei. Como num casamento, a menos que ele tenha caído ao ponto da traição ele é o seu rei e você deve a sua lealdade a ele.
E a lealdade é algo bonito. Posso entender quem faz objeções práticas à monarquia, mas não quem não vê a beleza dessa simples lealdade ao rei. Quando eu era adolescente também cometia a vulgaridade de achar que qualquer tipo de devoção entre duas pessoas do mesmo sexo é bichice: eu era o tipo de pessoa que acusa os outros de sonhar em “lamber as botas de X” sempre que se depara com a mais discreta admiração por qualquer figura de autoridade. E não tinha nenhuma vergonha do clichê, como todo mundo que usa clichês. Mas quem continua dizendo isso depois dos dezessete anos está seco e morto.*
Precisamos de alvos para a nossa capacidade de lealdade. Precisamos de exercício. Temos pessoas à nossa volta, e bichos, aos quais devemos lealdade, e falhamos até nisso – mas é bom ter uma oportunidade adicional e pública. Todos nós temos uma vasta capacidade de devoção e lealdade que não usamos para nada, e essa parte de nós pede sem parar pela volta da monarquia, mesmo que não tenhamos consciência disso e só percebamos em nós mesmos uma grande nostalgia de alguma coisa nobre e obscura e esquecida. Quanto a mim, sempre leio livros de história procurando no passado uma rainha (ser jovem, ser bonita ajuda) à qual possa dedicar a minha lealdade em retrospecto.

* Eu ia dizer que é idiota, mas a minha mãe pediu pra eu parar de chamar as pessoas de idiota.


Autor: Alexandre Soares Silva

sexta-feira, janeiro 26, 2007

bom fim de semana !!!


uma mensagem à blogosfera

de 5ª a 4ª


CATEGORIAS
Cinema + Diálogo What the Bleep do We Know?
Live Act Todd Terje
Informação Le Cool Magazine

nim à despenalização da IVG


tadeo jones, ao café

clica na imagem para veres "Tadeo Jones"

a caixa da Pandora


Chulecum Massivum

encontrado num Bosque ...perto de si

cartões de visita on-line

clica na imagem

anti-virus gratuitos e Kit Reparação do PC


Murcof, Truffaz, Singh @ Montreux



diferenças de percepção


Um pai, bem de vida, querendo que seu filho soubesse o que é ser pobre, levou-o para passar uns dias com uma família de camponeses. O menino passou 3 dias e 3 noites vivendo no campo.

No carro, de volta para a cidade, o pai perguntou:
- Entăo, como é que foi a tua estadia?
- Boa, responde o filho, com o olhar perdido á distância.
E o que é que aprendeste? Insistiu o pai.
O filho respondeu:

1 - Que nós temos um căo e eles tem quatro.
2 - Que nós temos uma piscina com água tratada, e eles têm um rio sem fim, de água cristalina, onde tem peixinhos e outras belezas.
3 - Que nós importamos lustres do Oriente para iluminar nosso jardim, enquanto eles tem as estrelas e a Lua para iluminá-los.
4 – O nosso quintal chega até o muro. O deles chega até ao horizonte.
5 - Nós compramos a nossa comida; eles apanham-na na horta.
6 - Nós ouvimos CD's... Eles ouvem uma perpétua sinfonia de pássaros, periquitos, sapos, grilos e outros animaizinhos...tudo isso às vezes acompanhado pelo sonoro canto de um vizinho que trabalha a sua terra.
7 - Nós usamos o microondas. Tudo o que eles comem tem o glorioso sabor do fogăo a lenha. 8 - Para nos protegermos vivemos rodeados por um muro, com alarmes...Eles vivem com suas portas abertas, protegidos pela amizade de seus vizinhos.
9 - Nós vivemos ligados ao telemóvel, ao computador, à televisăo. Eles estăo ligados à vida,ao céu, ao Sol, à água, ao verde do campo, aos animais, às suas sombras, à sua família. O Pai ficou impressionado com a profundidade da análise do seu filho.
.
E entăo o filho terminou: Obrigado, Pai , por me teres ensinado o quanto somos pobres!
.
Cada dia estamos mais pobres de Espírito e de observaçăo da Natureza, que săo as Grandes Obras do Universo. Preocupamo-nos em TER, TER, TER, E CADA VEZ MAIS TER, em vez de nos preocuparmos mais em SER: SER cada vez mais, SER cada vez melhor, SER verdadeiro,SER livre, SER completo. O Pai ficou impressionado com a profundidade da análise do seu filho.
.
E entăo o filho terminou: Obrigado, Pai , por me teres ensinado o quanto somos pobres!
.
Cada dia estamos mais pobres de Espírito e de observaçăo da Natureza, que săo as Grandes Obras do Universo. Preocupamo-nos em TER, TER, TER, E CADA VEZ MAIS TER, em vez de nos preocuparmos mais em SER: SER cada vez mais, SER cada vez melhor, SER verdadeiro,SER livre, SER completo.
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Gentileza do David

momentos de ternura

maboque ou massala



O maboque, Strychnos spinosa, Lam, da família das Strychnaceae, é um fruto do sul de África.

Este fruto é da zona de planaltos e aguenta geadas ligeiras, daí pensar que se vai adaptar bem por cá.Em África é utilizado como alimento, medicinal, e a madeira na carpintaria, as sementes é que não devem ser ingeridas.

Uma curiosidade deste fruto é o facto de ele ser utilizado para a construção do instrumento musical chamado marimba.

Outra referência a este fruto, é feita na canção de Fausto, musicando um poema de Viriato da Cruz, O Namoro

...Sua pele macia era sumaúma

sua pele macia, da cor do jambo, cheirando a rosas

sua pele macia guardava doçuras do corpo rijo

tão rijo e tão doce como o maboque...


Maboque é o nome dado ao fruto em Angola, em Moçambique chama-se massala.

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O maboque é «do tamanho e cor de uma laranja; pericarpo ósseo; polpa abundante, agradável ao paladar», além de ser «bastante odorífico» e de possuir «uma casca dura, só quebrável com uma pancada.» (s.d., p. 154). Além, pois, dos sentidos aguçados ao confrontar o poema com a aparência da fruta, RAGUSA atenta para «as formas arredondadas, comparada popularmente aos seios da mulher na expressão »seios de maboque».» (1998) Logo, o maboque é uma fruta que diz tudo sem revelar quase nada, assim como o poema, enxuto, sem excessos, sugestivo. (Ribas)
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Além de fruto, de alguma forma não muito conhecido, serve frequentemente para a construção de Maracas. Depois de seco, adiciona-se um pequeno "cabo", fazem-se uns pequenos orifícios e no seu interior colocam-se sementes secas ou, mais recentemente, missangas... (Amílcar Soares)


Há muitas histórias giras sobre a massala, a melhor para mim é a das migrações pela estrada do maná como único alimento. De facto, há uma enorme (longa) estrada a oriente de África na direcção n-s cheia de massaleiras e que pode ter constituído o maná vindo dos céus. Na realidade trata-se de uma longa rota dos elefantes que se alimentavam das massalas e aqui surge a parte curiosa da história: é dificílimo plantar uma massaleira, pois esta requer condições de humidade, calor e não sei que mais que são condições que só o elefante pode dar. Quando defeca, os caroços da massala vão envolvidos no ambiente quente e húmido requeridos para fazer desabrochar a massaleira, criando-se assim um ciclo contínuo: a massaleira alimenta os elefantes e estes
são únicos que fazem nascer massaleiras. O maná seria o fruto dos céus oferecido pelos deuses, único alimento nessa rota de emigração.
(Luiz Correia de Matos, meu pai)

quinta-feira, janeiro 25, 2007

pesadelos garantidos


publicidade = graffiti




A PUBLICIDADE É O VANDALISMO DA FORTUNA 500

a felicidade é um lugar que visitamos


"Os cientistas defendiam a teoria de que os resultados evolucionários da selecção natural deram-nos a nossa atracção pela beleza. Mas quando pesquisaram se as pessoas bonitas se sentem mais felizes do que as outras, a resposta surpreendente foi de que não. Pela presente teoria, não evoluímos pela felicidade; evoluímos pela sobrevivência e pela reprodução.
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Emoções negativas como o medo, ajuda-nos a sobreviver individualmente; emoções positivas como a alegria, ajudam a comunidade a sobreviver.
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Pensamos que queremos ser sempre felizes, mas o que é facto é que uma emoção, como a da felicidade, é um sistema primitivo de sinalética. Não é suposto mantermo-nos felizes durante um terramoto. "
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"A felicidade é um lugar que visitamos,
e não um lugar onde vivemos."


Traduzido e adaptado daqui

ginástica no Tico e no Teco


Neuróbica, a ginástica para o cérebro

Trocar de mão para escovar os dentes é bom para o cérebro.

O simples gestode trocar de mão para escovar os dentes, contrariando a rotina e obrigando à estimulação do cérebro, é uma nova técnica para melhorar a concentração, treinando a criatividade e inteligência e, assim, realizando um exercício de NEURÓBICA.

Uma descoberta dentro da Neurociência vem revelar que o cérebro mantém a capacidade extraordinária de crescer e mudar o padrão das suas conexões.
Os autores desta descoberta, Lawrence Katz e Manning Rubin (2000), revelam que NEURÓBICA, a "aeróbica dos neurônios", é uma nova forma de exercício cerebral projectada para manter o cérebro ágil e saudável, criando novos e diferentes padrões de actividades dos neurónios no cérebro.

Cerca de 80% do nosso dia-a-dia é ocupado por rotinas que, apesar de terem a vantagem de reduzir o esforço intelectual, escondem um efeito perverso: limitam o cérebro.

Para contrariar essa tendência, é necessário praticar exercícios"cerebrais" que fazem as pessoas pensarem somente no que estão fazendo, concentrando-se na tarefa.

O desafio da NEURÓBICA é fazer tudo aquilo que contraria as rotinas,obrigando o cérebro a um trabalho adicional.Tente fazer um teste:

- use o relógio de pulso no braço direito;
- escove os dentes com a mão contrária da de costume;
- ande pela casa de trás para frente;
- vista-se de olhos fechados;
- estimule o paladar, coma coisas diferentes;
- veja fotos de cabeça para baixo;
- veja as horas num espelho;
- faça um novo caminho para ir ao trabalho;

A proposta é mudar o comportamento rotineiro. Tente, faça alguma coisa diferente com seu outro lado e estimule o seu cérebro.Vale a pena tentar!
Que tal começar a praticar agora, trocando o rato de lado?

bom serão com a minnie

pensamento do dia


Obrigada, CQ