domingo, junho 17, 2007

história da sinfonia Eroica

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Se houve uma peça musical que revolucionou a história da música foi a Terceira Sinfonia de Beethoven, conhecida como Sinfonia Eroica. Com esta obra, Beethoven deixou de ser simplesmente o sucessor de Haydn a Mozart, e descobriu sua própria voz. Desde o início, Beethoven concebeu essa sinfonia em estilo grandioso, pretendendo evocar a vida e a morte de um grande herói.
Originalmente, o herói deveria ter sido Napoleão Bonaparte; mas isso mudou em 1804, conforme escreveu Ferdinand Ries, amigo de Beethoven:
"Beethoven admirava muitíssimo Bonaparte naquela época. Vi uma cópia da partitura em sua mesa com a palavra "Bonaparte" no alto da página de rosto e, no pé da página, "Luigi van Beethoven", mas nem uma outra palavra... Fui o primeiro a the dar a notícia de que Bonaparte havia se proclamado imperador. Ele ficou furioso a gritou: "Então ele também é apenas um ser humano comum? Agora ele também vai pisar nos direitos dos homens a satisfazer apenas suas próprias ambições. Vai tornar-se um tirano!" Beethoven pegou a página de rosto, rasgou ao meio a jogou no châo."
Mais tarde a primeira página foi reescrita, a só então a sinfonia recebeu o título de Sinfonia Eroica. É quase duas vezes mais longa que qualquer outra sinfonia anterior, e as proporções foram modificadas radicalmente. Especialmente extraordinário é o segundo movimento, lento - é uma sombria marcha fúnebre com momentos de grande lamentação a explosôes passionais de tristeza. A cada obra, ele tentava fazer com que sua música realizasse mais, dissesse mais, fosse corajosamente onde música nenhuma tinha ido antes.
A sinfonia mais famosa de Beethoven é a Quinta. É uma sinfonia que começa no austero tom de dó menor, com o famoso trecho de quatro notas que todo mundo conhece. Depois de quatro movimentos de labuta hercúlea, a sinfonia chega ao fim - mas, em vez de terminar em dó menor (o tom sério que abriu a peça), Beethoven encerra no entusiasmado, triunfante, exuberante tom de dó maior.

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