segunda-feira, setembro 01, 2008

o colosso

'O Colosso' "quase de certeza" que não era de Goya.
El Prado descarta "quase com toda a segurança" que a obra mestra seja do pintor aragonês, e atribui a autoria a um colaborador, Asensio Juliá - Link + Link

5 comentários:

Paulo Lopes disse...

Fez-me lembrar a estátua do Adamastor em Lisboa. E aguçou-me a curiosidade, amanhã vou até lá, hora de almoço, esplanada, e aproveito quando se aproximar o empregado para lhe dirigir um: "uma tosta mista e o nome do escultor da estátua, por favor..."
Acho que vou ter azar e mais depressa fico a saber quanto tempo demora um voo entre Lisboa e o Rio de Janeiro.

Fresquinha disse...

É um risco que corre, certamente. Se perguntar o nome do escultor a qualquer pessoa portuguesa, na rua, vai ouvir os maiores disparates. Cristiano Ronaldo, Marco Paulo, Herman, Isaltino Morais, ...etc, etc....

:-)

Benvindo !

Fresquinha disse...

«Um escultor contemporâneo, Júlio Vaz Júnior, ergueu um monumento do Adamastor, em mármore azulino que foi inaugurado no dia 10 de Junho de 1927. Trata-se de uma escultura com seis metros de altura, e que representa a visão do estuário, que está simbolizado no corpo do monumento, por uma pequena estatueta de bronze, com proporções diminuídas para melhor determinar a escala colossal do Gigante.

Na pintura também existem quadros relativos ao Adamastor, como o de Fragonard (imagem do capítulo “O Adamastor e os Lusíadas”) e dois quadros alegóricos portugueses, que se encontram em salas do Museu de Artilharia: um, de Carlos Reis, e outro da autoria do falecido Condeixa. Na capa dos “Quadros da História de Portugal”, encontra-se também uma evocação do gigante, feita por um aguarelista, Roque Gameiro. Armando de Lucena fez ainda uma pintura sobre esta personificação do Cabo da Boa Esperança (última imagem do documento) para uma exposição portuguesa em Paris, que ocorreu em 1931.
Por fim, igualmente famoso ficou um lindo painel de azulejos (imagem em baixo), composto por Jorge Colaço, oferecido ao Buçaco. Hoje em dia este painel encontra-se no Palace Hotel do Buçaco.»

De http://members.fortunecity.com/rui_nuno_carvalho/art_adam.html

Paulo Lopes disse...

Se te estudas não sei, mas que estudaste isso sim.
(Perdão, sem tutear não resulta...)

Eu procurei através de uma busca "na diagonal" como quem lê um jornal da oposição, no tempo em que se liam jornais quando o jornal ainda era de papel, mas não encontrei nada. Má escolha de palavras chave, por certo.

Vou encontrar uma pedrinha para esculpir a nota informativa. E para saber o tempo que demoro daqui ao Rio prefiro consultar um especialista, por isso, o quiosque das tostas gigantes, que tem uma bela vista para o rio mas não fica na serra, acabou de perder um cliente.

Fresquinha disse...

Estás à vontade para me tutear. É-me indiferente que me tratem por tu ou por você, desde que tratem bem de mim, a seguir.

Achei graça ao «ler na diagonal um jornal da oposição»... Ainda hoje me obrigaram a agarrar com vergonha num jornal do Avante. Empurraram-mo nas mãos. Procurei, sem pressa, um caixote do lixo (na altura em que os caixotes de lixo eram caixotes de lixo), porque acho que fica bem, e céus ... nem outro lá vi. Vi restos de croissant sem fiambre, mas nem "unzinho" igual ao meu. Pensei : "Alguém precisa de polir os tais sapatos de verniz". Eu ofereço o meu. E lá encontrei um lugar ao lado do dito croissant e outras coisas não-identificáveis.

Falas-me então de tostas gigantes e obrigas-me a subir o nível. De colesterol.

Como só tenho visto para a Serra, sento-me no alpendre mas fico de costas, enquanto o queijo derrete. É batota. Resta-me o firmamento, o recorte dos pinheiros escassos, mas rio nem vê-lo. Nem Adamastor.