quinta-feira, abril 30, 2009

gloriosos anos 80

Vamos voltar aos Gloriosos Anos 80, vamos divertirmo-nos e contribuir para que muitas crianças possam sorrir, porque o sorriso de uma criança vale tudo!
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Local: W (mítico Alcântara-Mar)
Dia: 8 Maio
Entrada: 10€
Concerto dos BELTANE (banda com sonoridades Irlandesas) seguido de festa.
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As gerações dos anos 70, 80 e 90 lançaram as raízes de muitos sonhos que só hoje são realidade. Os sonhos são alimentados passo a passo, como quem rega uma planta e espera ver os seus frutos. E todos sabem a compensação e a gratificação de ver um sonho tornado realidade.

Depois de cumprirmos os nosso sonhos, chega a altura e a oportunidade de realizarmos outros sonhos. De outras pessoas. Neste caso, de crianças. Crianças que sonham muito, querem muito, mas que precisam de uma mão para chegar lá. É essa mão que, com esta festa, queremos deixar estendida. Aberta para a Terra dos Sonhos.
Por isso, vamos relembrar estas décadas numa noite única e muito especial, onde velhos amigos vão ajudar a realizar os sonhos de crianças. 5€ de cada entrada e 2€ por cada disco pedido (senhas à entrada), reverterão para a Associação que recolherá os donativos à entrada da festa.
Mensagem de Frederico Fezas Vital - Presidente da Associação:
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Frederico Fezas Vital

quarta-feira, abril 29, 2009

poetas ao bufete !

Cara amiga,
Somos o jornal Portal Lisboa, um jornal de base on-line, que actualmente tem funcionado como jornal gratuito, dedicado exclusivamente à cidade de Lisboa, com uma tiragem mensal de 20 000 exemplares.
Pode consultar o nosso último exemplar impresso no endereço www.portallisboa.net/eJornal.
Temos acompanhado o seu blog, pelo que gostariamos de lhe dar os parabéns pelo serviço cultural que tem prestado à poesia e à literatura. Neste sentido, gostariamos de lhe informar da nova iniciativa do nosso jornal (http://www.portallisboa.net/). Depois do sucesso que foi a Primeira Colectânea de Poesia Contemporânea do Portal Lisboa e da Chiado Editora (http://www.chiadoeditora.com/), com o nome “Entre o Sono e o Sonho”, vamos agora arrancar com o II. Volume da mesma colectânea, pelo que gostariamos de o convidar a noticiar este evento no seu blog.
Neste momento, estamos à procura de novos autores para entrarem neste livro, pelo que o convidamos a visitar o regulamento (Link Regulamento) desta colectânea no nosso site. As inscrições podem ser feitas aqui (Link Inscrição).Caso divulgue a nossa iniciativa, agradeciamos que nos enviasse o link do post onde o faz, para colocarmos o seu blog em destaque no nosso portal on-line.
Agradecemos a sua atenção e voltamos a dar-lhe os parabéns pelo seu blog.

as pessoas nocturnas são mais inteligentes que as diurnas


perdidos e achados


movimentos perpétuos


o Agora


a gripe


Provavelmente só porque é fim de semana é que os meus amigos, conhecendo-me como virologista, ainda não me questionaram sobre a gripe "suína". Infelizmente, o termo é errado. No caso da gripe aviária que apareceu há poucos anos, houve infecção de algumas centenas de humanos, mas sem que o vírus pudesse passar desses humanos a outros. Agora é diferente.
De suína, esta gripe só tem a origem. De facto, ela é bem humana. Na história da gripe, o aparecimento das grandes epidemias mundiais (pandemias) foi quase sempre por adaptação ao homem de vírus suínos da gripe. Por isto, as expectativas em relação ao vírus aviário H5N1 (sigla que identifica os dois principais antigénios do vírus, e que definem se temos ou não imunidade contra ele) eram a de, com alguma probabilidade, na situação do Extremo Oriente de grande concentração conjunta de aves, porcos e humanos, o vírus aviário H5N1 passar para o porco e deste para o homem, adquirindo capacidade de transmissão homem a homem.
Afinal, como tantas vezes acontece na emergência de novos vírus, a situação foi surpreendentemente diferente. O que aparece é um novo vírus humano - insisto, humano, transmissível de homem a homem - com origem no porco mas no outro lado do globo, no México. Também não é um H5N1 e por isto, como eu e muitos escrevemos na altura, era tolice investir em vacinas contra um vírus que ninguém sabia o que viria a ser - mas sim um H1N1, desaparecido da história da virologia há quase um século. Foi o tipo de vírus que causou a terrível pandemia de 1918, a espanhola, que matou mais gente na Europa do que a guerra mundial que tinha terminado pouco antes. É certo que tem havido, nos últimos invernos, algumas infecções com H1N1, mas não é o tipo hoje mais vulgar e nada garante que o novo vírus seja neutralizado por vacinação com os últimos H1N1 circulantes.
Hoje, os dados oficiais mexicanos revelam cerca de 1300 infectados com 81 mortes, uma taxa de letalidade já considerável. Também já há casos nos EUA. O que significa isto? Não quero ser alarmista, mas os meus leitores têm o direito ao que de mais objectivo eu, especialista, possa dizer.
Considero uma situação muito preocupante, porque estamos perante condições muito diferentes do que eram as tradicionais na emergência de novas pandemias de gripe. A sua origem não é em zonas rurais da Ásia mas sim numa área metropolitana de 20 milhões de pessoas, em estreito contacto favorecedor de transmissão por via respiratória. Em segundo lugar, os vírus hoje viajam de avião. Finalmente, como disse atrás, trata-se de um tipo de vírus contra o qual há dezenas de anos que não há qualquer resistência imune nem há vacinas rapidamente disponíveis.
Que fazer, em Portugal? Para já, a nível individual, nada. A nível das autoridades de saúde, vigilância, controlo a nível de medicina das viagens, planeamento desde já de condições de hospitalização e isolamento de milhares de possíveis doentes (atenção, vai ser a esta escala, transformando a FIL em hospital). O que faria agora eu, como indivíduo? Obviamente, cancelar qualquer viagem marcada para o México ou para o sul dos EUA. Informar-me junto do meu médico sobre todos os sinais de alerta, os sintomas da gripe, que muita gente confunde com os de uma vulgar constipação. Se começar a haver casos em Portugal, usar máscara, deixar de frequentar locais com muita gente, isolar em casa, como prisioneiros, os nossos pais septuagenários. E, se a religião ajuda, rezar frequentemente.
Mas também ter em conta que o mesmo progresso e actual modo de vida que nos vai trazer o vírus de avião também vai permitir o diagnóstico muito precoce da doença, a produção limitada mas razoável de medicamentos e de vacinas.
P. S. - Já imagino o que vai haver por aí de pânico em relação ao consumo de carne de porco! Mesmo que a gripe fosse suína, não era pela carne que se transmitiria. Mas, como chamei a atenção, "suína" é neste caso uma referência enganosa, tem a ver só com a origem. Quem a vai ter são os humanos, não os pobres suínos.
P. S. (21:30) - Últimos dados (não confirmados nos "sites" oficiais): cerca de 20 casos nos EUA, detectados já alguns casos no Canadá, no Japão e na Nova Zelândia. (27.4.2009, 11:30) - Também alguns casos (1 confirmado, 17 suspeitos) já aqui ao lado, na Espanha.

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Máscaras anti-gripe no México

terça-feira, abril 28, 2009

segunda-feira, abril 27, 2009

el arrozal



cliquem nas Imagens para as expandir
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Camino por el límite
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de un país desierto

que rompe mi razón

con reflejos de plata

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No impedirás

que el arrozal

invada alguna vez

el mar
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Cuando amanece

se arrastra bajo los puentes

la púrpura fatal

que has cubierto de sangre
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No impedirás

que el arrozal

invada alguna vez

el mar

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Bajo las aguas

hay un paraíso

de casas de té
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"El Arrozal" (El Pecho de Andy)

Salazar visto por Adriano Moreira


Um dos primeiros testemunhos prestados sobre a pessoa e a obra de Salazar, nas semanas que se seguiram à sua morte, foi o do prof. Adriano Moreira, em artigo publicado no Diário de Moçambique, da cidade da Beira, em 2 de Agosto.
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É esse o texto que a seguir se vai ler e cuja oportunidade — infelizmente para todos nós — o tempo decorrido tornou ainda maior: De vela ao cadáver de Salazar, fui-me lembrando de muitos acontecimentos relacionados com a vida pública da nossa terra, em que a sua presença foi dominante. E também de alguns relacionados apenas com o seu modo de ser, que marcou o estilo do governo e da administração, e o estilo de uma geração de dirigentes. Dos que o seguiram e dos que o combateram. Todos marcados, na sua intimidade mais funda, pelo homem e pela sua acção. Recordarei aqui duas imagens persistentes.
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Numa manhã de domingo, do ano de Angola Mártir, fui visitá-lo ao forte do Estoril. Como cheguei a pé, não tocaram a sineta que habitualmente chamava para abrirem os portões do caminho de acesso dos automóveis. Subi a breve escada que ali existe. Ao fundo do pátio, onde se encontra a capela, as portas desta estavam abertas. De frente para o altar, a sós com Deus, Salazar cuidava da toalha, e das flores e das velas. Pensei que não tinha o direito de surpreender esta intimidade. Regressei vagaroso pelo mesmo caminho. Pedi para tocarem a sineta. Quando voltei a subir a breve escada do pátio, já ele estava sentado na sua velha cadeira, mergulhado nos negócios do Estado. Era a imagem de um homem de fé segura, sabendo que haveria de prestar contas. A brevidade da vida iluminada pelos valores eternos. O poder ao serviço de uma ética que o antecede e transcende.
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Acrescento outra imagem desse tempo. Recordo os discursos, as notas, as entrevistas, as declarações, em que sucessivamente definia a doutrina nacional de sempre para a crise da época. Tudo escrito pela sua mão. Mas depois, não obstante a urgência e a autoridade pessoal, tinha a humildade de chamar os colaboradores e, em conjunto, discutir, e emendar. A grandeza natural de quem pode aceitar dos outros, sendo sempre o primeiro. E assim foi exercendo o seu magistério. Com fé em Deus e recebendo agradecido os ensinamentos do povo. Porque nunca pretendeu sabedoria superior à de entender e executar o projecto nacional. E nunca quis mais do que amar até ao último detalhe a maneira portuguesa de estar no mundo, preservando e acrescentando a herança.
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O Ultramar foi a última das suas preocupações maiores. Como se, ao crescer em anos e diminuir em vida, quisesse guardar todas as energias para sublinhar a essência das coisas. Todos os cuidados para a trave mestra. Doendo-se por cada jovem sacrificado. Rezando, e esperando que o sacrifício fosse atendido e recompensado. De joelhos perante Deus e de pé diante dos homens. Humilde com o seu povo, orgulhoso perante o mundo. Assim viveu, acertando ou com erros, mas sempre autêntico. Com princípios. O único remédio conhecido contra a corrupção do poder. E muito principalmente quando se trata de um poder carismático, como era o seu caso. Um desses homens raros que a fadiga da propaganda não consegue multiplicar. Porque ou as vozes vêm do alto ou não existem. Não há processo de substituir o carisma. Por isso, também, essa luz, que tão raramente se acende, é toda absorvida pelo povo, o único herdeiro. Soma-se ao património geral. Inscreve-se no livro de todos. Pertence à História. Transforma-se em raiz. Adriano Moreira
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SALAZAR, UM GRANDE EUROPEU
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1º Não foi a Imprensa, nem foi a Rádio, nem foi a Televisão que, já hoje complexa técnica de violação das consciências, impôs a imagem deste homem. Ele impôs-se por si e pela sua obra. Pode discordar-se deste ou daquele ponto, ou mesmo da linha geral dessa obra, podem apontar-se-lhe hoje os erros e os defeitos, mas o homem aparece já na sua verdadeira dimensão à luz fria da História. Fria, implacável, mas justa. Podem ocultar a autoria nas obras que se deveram ao seu labor e à sua visão de estadista, podem apagar-lhe as estátuas das praças públicas, ou serrar-lhes a cabeça, podem apagar-lhes os nomes das ruas, queimar-lhe os livros, denegri-lo com a raiva das ratazanas ou dos chacais. Nenhum de tais artifícios o apaga da História ou lhe reduz a dimensão extraordinária.
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O homem de que um letrado chinês leu um dia o nome, interpretando-o como «a sabedoria que segura as areias», tem uma grandeza que ultrapassa as fronteiras da sua pátria. Ele foi até ao fim o defensor de uma política de projecção mundial na História do seu tempo. Aguentou-a enquanto viveu. Aguentaram-na os seus sucessores durante mais cinco anos e meio. Por fim a defesa cedeu onde não seria de esperar que houvesse falências. Não importa agora lembrar como nem porquê. Em 25 de Abril de 1974 não foi apenas o Portugal marinheiro, civilizador e apostólico que cedeu, liquidando a fase gloriosa e universalista da sua fase mais crítica, porventura a fase decisiva da sua decadência.
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A cedência de Portugal entregou à Rússia, de mão beijada doze milhões de almas, dois milhões de quilómetros quadrados de terras riquíssimas da África, portos magníficos, domínio potencial prático, a prazo, da África e da Europa, e o controlo dos caminhos do Cabo da Boa Esperança, como já tinha os do Canal do Suez.
Podem os plutocratas da Europa e da América sonhar ainda com as matérias-primas e a exploração financeira do continente negro: são interesses de vistas curtas. Sobreestimaram as suas capacidades e vão perder. Só à custa de muito sangue e sacrifícios incontáveis o imperialismo russo será impedido de se instalar em África e substituir-se ali ao paternalismo dos ingleses, dos franceses, dos belgas e italianos e à fraternal democracia racial dos portugueses.
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Desfez-se meio milénio de História portuguesa, afastou-se a pátria do seu projecto de comunidade de estados unidos pela mesma língua e pelos mesmos interesses, para uma crise tremenda em que vão ser exigidos sofrimentos sem conta, chefes esclarecidos, fortes e honestos, e uma dinamização colectiva que as balbúrdias partidocráticas nunca deram, para se definirem novas linhas mestras da vida da república. Salazar fica, como o defensor, não apenas da sua nação, senão também de uma Europa possível.
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Em oposição consciente ao estadista português, o imperialismo soviético fica devendo a Álvaro Cunhal, cidadão da U.R.S.S., um alargamento de domínio efectivo e um acréscimo de potencial que o colocam, na linha do partido internacional, acima dos Kruschevs e dos Brejnevs, logo a seguir a Staline. Os outros, os comparsas que se meteram e gritaram na agitação, por sórdidos interesses pessoais, pelo delírio das palavras ou pela incontinência das paixões, esse não contam. São a vasa ruim de todas as transformações sociais. Historicamente são zero.
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2 . Há várias maneiras de ser europeu. A mais conhecida hoje é andar de terra em terra, de mão estendida: Uma esmolinha para este pobre que não sabe trabalhar e quer viver à custa alheia! Se não me derem a esmolinha para ir matando a fome, os comunistas inventam um Fidel Castro na pontinha da Europa... Compreende-se que os corifeus deste europeísmo não entendam o daqueles para quem a Europa há-de ser a aliança de países livres, como uma nação é a união de homens, de famílias e de associações livres. Estes, os defensores da Europa histórica, que principiou talvez a definir-se quando, em 480 antes de Cristo, os gregos venceram em Salamina os invasores asiáticos. A Europa foi a harmonia grega na inteligência e na arte, a força, a lei e o sentido de organização do romano, o espírito e o ecumenismo da mensagem cristã, a Hispânia que bateu os mouros, os eslavos que repeliram os tártaros, os germanos fronteiros tradicionais contra as repetidas ofensivas do Leste.
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Esta Europa que chegou ao cume da força política, do fulgor do espírito e da capacidade técnica, cedeu em consequência das duas grandes guerras deste século. Perdeu a hegemonia que tinha, em proveito imediato dos Estados Unidos e da Rússia. Perdeu na subalternização política, no desvalor económico, na desorientação da sua força de alma. Por aí precisamente haveria de começar qualquer salvação possível.
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Para Salazar a Europa não era apenas a geográfica e a histórica, mas também e principalmente a espiritual, social e política, durante séculos identificada com o Cristianismo. Para além da Europa que criou o seu tipo de vida, que absorveu o melhor de todas as civilizações com as quais contactou, que atingiu os níveis mais altos de desenvolvimento técnico e potencial económico, há a Europa espiritual que se estendeu a todo o Mundo e a todos os povos quis estreitar no seu abraço fraternal, mau grado as misérias, os erros, os defeitos de toda a obra humana. Esta Europa, que foi efectivamente, durante séculos, uma realidade moral, sem prejuízo das suas querelas familiares, tinha condições para continuar a viver, desde que reunisse:
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a) a consciência da sua mesma realidade e da sua missão;
b) a força de vontade necessária para agir; e
c) a base económica da sua independência.
Qual a Europa que os homens do nosso tempo pretendem construir?
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3. A ideia de uma Europa unida foi lançada por Churchill, em 19 de Setembro de 1946, num discurso feito em Zurique, mas uma Europa apenas continental, de que a Inglaterra, ainda orgulhosa da sua Commonwealth, seria apenas aliada, tal como os Estados Unidos. Flutuando na imaginação de alguns americanos pouco versados em História, que viam a Europa através do geometrismo basilarmente simplista dos yankies, a ideia veio a ser retomada por Marshall, num discurso que proferiu em 5 de Junho de 1947 na Universidade de Harvard. Dissemos basilarmente simplista, porquanto distinguimos na mentalidade norte-americana, a par do desprezo simplista na apreciação das bases de trabalho o tecnicismo complicativo no desenvolvimento dos métodos. Entre os europeus foi Paul Henri Spaak um dos maiores entusiastas da concepção de uma Europa unida. Spaak tinha contra si um inconveniente: era belga, pertencia a um país composto de duas comunidades diferentes, que não são contudo das nações — os valões e os flamengos. Mas tinha uma vantagem: a de ser europeu. Daí a sua visão até certo ponto equilibrada da Europa que pretendeu formar: — «não satélite dos Estados Unidos, mas parceira válida destes num mundo ocidental organizado e unido para defesa de um certo género de vida», uma Europa cujos componentes, «sem nada renegar da sua dedicação às pátrias respectivas, proclamavam a necessidade de as unir afim de assegurar o seu poderio económico e para além deste a sua força política».
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É claro que, ao lado desta concepção, continuava a dos ideólogos apátridas, que procuravam pura e simplesmente fazer tábua rasa de todo o passado, como se este não fosse uma criação de forças nacionais, mas simples produto da fantasia humana, e traçar a compasso e esquadro os Estados Unidos da Europa. Não especificavam em que língua (há mais de vinte idiomas diferentes na Europa, sem contar com os da U.R.S.S.), nem com que objectivos que não fossem os que poderiam depreender-se da palavra democracia, apesar de esta em alguns países ter sido capa de tiranias e noutros de desordem. Quem acompanhará esses ideólogos nos caminhos de tal abstracção? Os plutocratas europeus e norte-americanos, senhores de um capital sem pátria? As organizações, mais ou menos políticas que efectivamente os servem?
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4. O escritor Henri Massis, da Academia Francesa, uma das grandes figuras da vida intelectual da França, conta num dos seus livros sobre encontros com Salazar, a quem ele chama «o grande europeu»: «Antes de partir para Lisboa, eu tinha ido ver Charles Maurras à clínica de Saint-Grégoire, em Tours. Com que alegria tinha ele escohido aquela ocasião para transmitir a M. Salazar os votos que fazia pela sua felicidade e da sua Pátria: « Dir-lhe-eis, mais uma vez, a minha velha admiração, quase direi a minha ternura, por quem deu, ou melhor, restitui à autoridade a sua feição mais humana.» Depois, Maurras encarregou-me duma mensagem, que eu entreguei a Salazar, a primeira vez que me recebeu na casa de S. Bento onde vivia. Ao atravessar as áleas do jardim, sob os altos arbustos que escondem os muros, eu pensava na casa de Bergson, a vila Montmorency, em Auteil. Como ali, é também a casa do filósofo, a dum meditativo, a dum solitário. A toda a volta, o silêncio. Uma criada abre-me a porta e conduz-me ao salão biblioteca onde Salazar me esperava. Foi de Maurras que ele primeiro me falou, para se informar da sua saúde, da sua liberdade, da vida... O Dr. Salazar não havia esquecido a carta que, da sua prisão de Claraval, Maurras lhe escrevera no ano precedente, para lhe exprimir os sentimentos que lhe inspiravam os seus trabalhos e os seus êxitos, e para lhe dizer também a «curiosidade pungente» com que seguia a nova fase (não crítica, mas grave) em que acabava de entrar a Nação portuguesa, à qual Salazar deu a sua pessoa e o seu nome. Era o 31 de Maio de 1951, no mês seguinte ao da morte do Marechal Carmona. Salazar ia aceitar suceder-lhe como Presidente da República Portuguesa? Salazar interrogou-se e recusou. A carta de Maurras não deixou de o «reconfortar», confirmando-o na decisão que já tomara de continuar a trabalhar no governo do seu País, mantendo-se no lugar mais adaptado à sua maneira de ser e de agir e onde o seu esforço lhe parecia poder ser o mais eficaz.» Os apelos — Tenez! Restez! — contidos na carta do pensador francês eram verdadeira lição de filosofia e de acção política, em todo o ponto condizentes com o espírito e a orientação do chefe do governo português. Independentemente da correspondência, houve uma conversa, verdadeiramente uma conversa, entre Maurras e Salazar, através de Massis. No relato que este nos fez dos seus encontros com o Presidente do Conselho português sente-se como o mestre francês estava ali e de certo modo intervinha. Eram, na verdade, dois presentes mas três interlocutores.
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O problema da Europa e da sua unificação foi também matéria da conversa e aí Salazar expôs a sua opinião: «É preciso encaminhar-se para a conjunção das forças nacionais existentes se se quer refazer uma Europa, e isto por uma política de desenvolvimento, de auxílio mútuo e de afinidades comuns». E acrescentou: «Em vez de condenar as nações mais antigas a dissolverem-se, renunciando às reservas de energia mais latente que são a própria substância do seu ser nacional, não valeria mais usar as forças construtivas que elas contém, a que se arriscam a dispensar-se, a dissipar-se no vasto conglomerado sem alma onde se pretende reuni-las?» Estávamos em 1951. Ainda o problema do assalto ao Ultramar se nos não apresentava.5. Razão tinha Massis para chamar a Salazar «o grande europeu».
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Na verdade; sempre o pensamento do estadista português teve presentes, além dos interesses da sua pátria, os da madre Europa. Em 1938, quando a nuvens negras da guerra se acastelavam no horizonte, dizia ele: «Tem-se a Europa encontrado nos últimos tempos, por mais de uma vez, à beira da catástrofe, e o relativo apaziguamento desta hora não pode garantir-se que sobreviva à resolução de algumas grandes verdades pendentes. Levou-a até aí a política idealista, presa de certos grandes tropos conhecidos e de algumas frases feitas; foi o tempo em que credularmente se admitia a miragem da paz universal e indivisível e da segurança colectiva dos acordos e pactos no quadro da Sociedade das Nações. Esfalfada esta pelo grande esforço a que obrigaram, muito para além das suas possibilidades, eis que de todos os lados se afirma e goza do maior favor a chamada política realista, aureolada por alguns grandes sucessos.
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Por mim, estou em recear tanto uma como outra: preciso para isso de defini-las a ambas» Do confronto das duas políticas resultou a segunda Grande Guerra e desta a queda da Europa, em proveito dos imperialismos soviético e norteamericano. São de 1947, as palavras dolorosas do chefe do Governo português sobre o velho Mundo: «A Europa sofre miséria e tem medo. Medo de quê? Medo da Rússia; medo do comunismo». Meses depois, ao confessar o seu orgulho de europeu «desta Europa simultaneamente trágica e gloriosa» numa das mais belas páginas que porventura haverá escrito, e ao prever angustiado a possibilidade do finis Europae, refere-se ao porto de salvação: «O problema que está posto é se ele (o velho continente) dispõe, com a África, de reservas materiais e morais que lhe permitam recobrar forças para prosseguir o seu papel histórico».
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Doze anos depois, em Maio de 1959, insistia numa das suas prevenções: «Repetirei uma velha ideia, hoje, ao que parece, generalizada: a África é o complemento da Europa, imprescindível à sua defesa, suporte necessário da sua economia. Isto que dizer que grande parte da potência europeia se pode perder com os territórios africanos, ou o que é mesmo, a Europa pode ser batida em África». 6. Em 12 de Agosto de 1963, já a luta decorria em Angola, Salazar fez um discurso, segundo ele próprio disse, para ver se nos entendemos. É uma lição de grande amplitude, sobre o problema da Europa e da África, onde os elementos de acção são claramente individualizados: «Sabe-se qual o pensamento comunista em relação à África. Lenine dividiu a evolução em três fases — anticolonialismo, nacionalismo, comunismo; e embora a posição leninista tenha sido revista em 1960, a linha geral manteve-se e pode dizer-se que a primeira fase, ou seja, a descolonização, se encontra quase inteiramente realizada. Seria pueril que o regime mais colonialista do nosso tempo, pois submeteu ao seu domínio muitos Estados livres e reduziu a colónias territórios que deviam ter sido libertados, seria pueril pensar que esta vasta operação política tenha um mínimo de propósito libertador dos povos africanos. O que se passa é que, constituindo o conjunto de África comunidade de tipos diversos com os países europeus ocidentais, a desintegração do sistema provocaria só por si uma diminuição do respectivo potencial económico e político.
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A satisfação com que de alguns sectores nos afirmam não verem em África constituídas sociedades comunistas, o que demostraria a incapacidade de Moscovo de aí se estabelecer, faz-nos sorrir, porque o que Moscovo desejava fazer está sendo feito pelo Ocidente e o resto do programa será a seu tempo executado. Em todo o caso sabe-se que a Rússia está por detrás de todos os movimentos de pseudo-emancipação, se estabelece discretamente por toda a parte e mantém com os chefes os contactos necessários de carácter económico, político e cultural, para marcar sem sobressaltos a sua presença e acção.
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Desses contactos nascerão os frutos que hão-de colher-se, mas só quando estiverem maduros.» Prossegue Salazar na análise da política norte-americana em África, toda ela conducente ao benefício do comunismo e à liquidação da Europa como força política válida. Tem-se visto como, infelizmente, os factos lhe têm dado razão. Melhor do que ninguém, Salazar viu as razões da crise e os perigos de vida da Europa. No seu pensamento político há muito que meditar e que não pode ser esquecido por quem quer que, depois do esgotamento a que a mediocridade de hoje nos tem arrastado, terá um dia de refazer o corpo e a alma da Europa, para que não seja simples guarda avançada ou campo de batalha dos norte-americanos, nem satélites envelhecidos de hegemonia soviética.

A Rua

domingo, abril 26, 2009

fisiognomia








tatuagens retro



Winston Churchill apoiado por uma banda do futuro



chorar em auto-tune

http://en.wikipedia.org/wiki/Auto-Tune

canonização do Santo Condestável



Hoje, 26 de Abril é canonizado em Roma aquele a quem os portugueses já chamavam Santo Condestável. O seu túmulo, no Convento do Carmo, rezava assim: "Aqui jaz o famoso Nuno, o Condestável, fundador da Casa de Bragança, excelente general, beato monge, que durante a sua vida na terra tão ardentemente desejou o Reino dos Céus depois da morte, e mereceu a eterna companhia dos Santos. As suas honras terrenas foram incontáveis, mas voltou-lhes as costas. Foi um grande Príncipe, mas fez-se humilde monge. Fundou, construiu e dedicou esta igreja onde descansa o seu corpo."

Ontem, 25 de Abril, comemorou-se o dia da Liberdade. Há 35 anos, um homem comandou uma coluna de blindados vinda de Santarém, montou cerco aos ministérios no Terreiro do Paço, e forçou a rendição do regime no Quartel do Carmo. Esse homem, Fernando Salgueiro Maia, cumprida a sua missão, recusou ao longo dos anos ser conselheiro, embaixador, governador civil e demais honras.

Nuno Álvares Pereira e Fernando Salgueiro Maia colocaram o serviço à Pátria à frente dos interesses de grupos e colocaram os grandes princípios da humanidade, religiosos e laicos, à frente do seu interesse pessoal.

É de gente assim que Portugal precisa na crise económica que todos os dias vemos crescer, e que ameaça transformar-se em crise social caso não forem tomadas as medidas correctas, e em crise política se o ciclo eleitoral para onde caminhamos for inconclusivo e pautado pelo abstencionismo.

A Direcção do Instituto da Democracia Portuguesa

sábado, abril 25, 2009

revolução

nadando com tigres


onde está o Sócrates ?


viver mundo : Grimes Point, Nevada, EUA


Grimes Point fica situado perto do Lago Tahoe, nos arredores da cidade do Reno, em Nevada, na fronteira com a Califórnia, EUA.
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A área está repleta de gravuras rupestres muito interessantes e é reconhecida por alguns Nativos Americanos como um portal para a Nação das Estrelas. Nessa área há uma caverna que possui energias muito interessantes.
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Grimes Point realmente é uma área de distorção de tempo. Essa distorção verifica-se a vários níveis. O primeiro, é devido a um fluxo gravitacional que ocorre de forma rítmica na área específica. O segundo, sendo que própria distorção da gravidade também afecta a sequência contínua do espaço-tempo na área, cria um campo de abertura dimensional muito semelhante ao que ocorre nos pólos.
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Existem civilizações e colónias no interior da Terra, e uma enorme rede de túneis e cavernas subterrâneas que formam uma malha de comunicação no nosso planeta. Estes foram construídos originalmente pelos pleiadianos e utilizados extensivamente pelos atlantes adiantados. Aqueles que vocês chamam de lemurianos habitam vários desses vazios sob as áreas do Monte Shasta, Grand Tetons, Arkansas, e amplamente sob as áreas de Grimes Point, Deserto Mohave e regiões do Death Valley, nos Estados Unidos.
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Essas áreas existem, não é folclore, mas um facto de sobreposição dimensional no campo unificado. Embora realmente tenha havido incidentes casuais de descoberta dessas cavernas contendo redes de túneis e evidências de civilizações e bases passadas, estes foram negados, selados, e os descobridores foram desacreditados.
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As cavernas de Grimes Point são realmente a entrada para o sistema atlante de túneis. Especificamente devido às suas frequências únicas, são realmente um ponto de entrada para as bases intraterrenas, usado originalmente pelos pleiadianos. Embora isto pareça fantástico e inacreditável para muitos, é totalmente verdadeiro.
Na verdade, nós originamos primordialmente das Plêiades e de Sírius, entretanto apesar das evidências impressionantes, isto é amplamente descartado como uma ilusão dos seres humanos.
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Essas pinturas rupestres são de vários períodos e eras. Algumas são simplesmente cerimoniais. As que mostram oscilações de ondas e ziguezagues são símbolos da distorção do tempo e espaço, que os indígenas pós-atlantes da região sentiram e experienciaram nessa área, pois essa é realmente uma área de muita anomalia gravitacional e, portanto, de concentricidade dimensional do tempo-espaço.
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A área irradia um campo de onda translúcido, semelhante à miragem que se vê quando se observa o calor subindo das ruas de asfalto no alto-verão. O véu que separa as realidades é muito fino em Grimes Point. Cenas reais, acontecimentos em andamento em outros mundos e outras estruturas de tempo podem ser claramente visíveis e fisicamente percebidos com muita facilidade em certos momentos, nesse lugar. Os raios eletromagnéticos, que são indicados pelos ziguezagues e a oscilação de onda das pinturas rupestres, são sinais claros do que ocorre nessa área.
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Os círculos concêntricos e padrões de espiral indicam o portal-vórtice da área, a entrada naquilo que os indígenas chamavam de Mundo Espiritual. Tudo é bem tangível em Grimes Point, e física e visivelmente aparente em termos de anomalias gravitacionais e distorções do tempo.
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As cavernas da região foram usadas em vários períodos – e ainda são – como pontos de entrada para os pleiadianos, e essas energias são muito poderosas. Em períodos específicos, pode-se verdadeiramente acessar parcelas maiores de multidimensionalidade nessas energias em Grimes Point. A energia desse lugar foi reconhecida pelos indígenas como uma “entrada para outros reinos”, devido ao seu campo energético único e seus efeitos no visitante humano. São muitos os seus efeitos.
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A maioria das tribos indígenas reconhecia o que chamava de “Nação das Estrelas”. Muitos idiomas indígenas incluem nomes para os pleiadianos. Os Lakota, Hava Supai e Navajo, todos fazem referência aos pleiadianos e sirianos. Em suas lendas, os Hava Supai mencionam “pessoas-formigas” cinza-azuladas, altas e esguias, que os levaram para cidades-refúgios subterrâneas durante o primeiro e o segundo dilúvio atlante. Estes, na verdade, eram os lemurianos e sirianos. Seus geólogos deduziram que essa área esteve submersa há 12.000 anos atrás.
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Os restos humanos daquilo a que se chama “Homem da Caverna do Espírito”, encontrados em Grimes Point, é um enigma para os seus antropólogos. A tecnologia actual calcula que esses restos sejam de 8.400 AC. Mas o maior mistério é que os restos não são de raça indígena, mas de um ser humano pequeno com características caucasianas.
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A caverna foi encontrada pelo Dr. F. Bruce Russell que encontrou múmias de homens de 9 pés [2,70 m] de altura, com cabelo vermelho e símbolos geométricos.
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Existem muitas descobertas de “gigantes” em todo o planeta. Aqueles encontrados em Nevada e na Califórnia são da raça atlante de pele dourada e frequentemente com cabelo louro ou avermelhado. A raça dourada da Atlântida tinha 9 a 12 pés [2,70m a 3m] de altura. Os Arianos da Atlântida eram caucasianos na aparência e tinham entre 5 e 6 pés [1,5 m a 1,80 m] de estatura, assim como os da raça vermelha de Og, que ficaram conhecidos como Nativos Americanos, Maias, Iroquois e muitos outros que são de origem atlante.
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A energia de Grimes Point cria uma anomalia do tempo, assim como acontece com outras localidades da Terra. Algumas são reconhecidas, outras não. O tempo é uma ilusão criada, e a gravidade, a proporção de giro da Terra, o electromagnetismo e os alinhamentos celestes são componentes do seu desdobramento. O tempo é simplesmente isto – uma percepção.
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Além da dualidade, o tempo realmente não existe na forma linear que nós acreditam. E mesmo nas lentes filtradas da dualidade, existem certas áreas de sobreposição dimensional que ocorrem no planeta, onde podem acontecer anomalias de tempo impressionantes. Entendam que existem muitas Terras ocupando, de forma concêntrica, o espaço que a humanidade percebe que a Terra física ocupa.
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Existem mecanismos frequenciais que conectam essas sobreposições de dimensões paralelas, e eles criam portais para outras estruturas de tempo e realidades que coexistem de forma diferente dentro dessas áreas únicas.
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Tempo e espaço estão intricadamente conectados; são aspectos do mesmo mecanismo. O espaço, de uma certa forma, é uma luz congelada mantida num formato matricial dentro da dualidade, que permite a separação e desdobramento da ilusão das medidas do tempo seqüencial ou interceptado.
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Para explicar isto através da analogia com os nossos computadores actuais, Tempo e Espaço são subprogramas de luz dimensional-digital. Então, Espaço-Tempo é um servidor holográfico que pode guardar simultaneamente vários arquivos e sub-arquivos diferentes dentro da sua capacidade de armazenamento. Assim como existem pontos nos estágios do acesso ao computador que nos permitem ver todos os programas e arquivos e navegar de um para o outro, assim também existem vectores de localização no programa da Terra que ancoram portais dimensionais holográficos que permitem o acesso a outros arquivos de medidas/matrizes de realidade e formatos de tempo.

sexta-feira, abril 24, 2009

amor eterno


Berry



dia 22 foi o Dia da Terra


Francisco Negroni

Christopher Furlong

Krzysztof Browko
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Tempo e Criação




Steel Life from Mathieu Gérard on Vimeo.




Timescapes Timelapse: Learning to Fly from http://vimeo.com/timescapes on Vimeo.

quinta-feira, abril 23, 2009

adultério


"Boi preso também pasta"

quarta-feira, abril 22, 2009

isto não é felicidade


Jenn Grant em "Dreamer"


anti-traça natural : Pimenta do Reino


é muito photoshop !




SEIS MILHÕES DE BENFIQUISTAS :

É facil perceber porque a economia não avança




o restaurante Inamo


a Europa e a II Grande Guerra


Ciao ...

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Versão integral aqui

o futuro menos-que-perfeito



a minha Pepa


aurora boreal

segunda-feira, abril 20, 2009

sinais dos tempos


Starve = passar fome

o melhor lado da vida


mais uma coisa para me maçar


reutilizando garrafas de plástico

Mais

The Voca People

escusavam é de se vestirem de espermatozóides ...

domingo, abril 19, 2009

sábado, abril 18, 2009

Handmade



Judith Eloise Hooper

o 1º Museu Efémero, Lisboa


HEART.MIND.NERVE


Vejam os 3 filmes em simultâneo, e a seguir cada um separadamente.

Christina Bothwell