quarta-feira, fevereiro 04, 2009

um retratista da alma, um santo da casa: Luis Saint-Maurice

O ar ameno seca-me as lágrimas
Embaciado, a camisa limpa-me o rosto

Suspiro
Já não revivo memórias ao sol
Cheiro o ar novo num caminho agora aberto
Com cor
Piso um chão que já olho
A chuva parou
...
Luis Saint-Maurice

No cair da noite serei teu guardião e homem
Serei estrela-guia no escuro e ao luar
De manhã, beberás a sede pela mão de uma mulher bérbere
Mas,
....se partires...
deixa-me o cheiro dos nossos corpos
...
Luis Saint-Maurice

"...e o resto não está à venda : a minha guitarra nova,
esta bengala velhinha e os meus cinco raios de Sol
que iluminam a minha solidão "
...
Fátima Saint-Maurice in " Vida Esfarrapada "


2 comentários:

Anónimo disse...

Quem sai aos seus não degenera,não é??Só pode...
Beijo grande

xiu disse...

Decididamente : não faço milagres !