domingo, dezembro 28, 2008

Sogras e Jocastas

Este livro explora as complexas e gratificantes relações entre mães e os seus filhos homens. Começa com um levantamento da literatura sobre relacionamentos entre mãe / filho. A parte principal do estudo de Forcey é baseado nas histórias verbais de 120 mães onde revelam os seus sentimentos de responsabilidade para com os seus filhos, as suas expectativas, e como se comunicam.
O livro finaliza com três "retratos" de mulheres que descrevem as suas relações com os seus filhos e como elas teem mudado ao longo do tempo e através de alguns transtornos, tais como as mães que regressam ao trabalho ou se divorciam. Ao analisar a relação mãe / filho, "As Mães de Filhos" questiona se as mães acobertam uma masculinidade sexista e se podem ser acusadas de dominação masculina.
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Table of Contents:
Introduction
Silent Jocastas
The Awesome Responsibility
Expectations
Communicating
Sons and Lovers
Turning to Uncle Sam
Jocastas Unbound
Bibliography
Index
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Recordemos a Lenda de Édipo, para os que não estejam de todo lembrados: Herói tebano, filho de Laio, rei de Tebas e de Jocasta, Édipo nasceu depois que um oráculo profetizou a Jocasta que o filho a desposaria, após assassinar o pai. Laio mandou abandonar menino no monte Céteron, com os pés feridos, esperando que ninguém quisesse receber uma criança inválida; todavia, salvo por pastores, foi educado por Políbio, rei de Corinto, que ele julgava ser seu pai. Chegando à idade adulta, conheceu, pelo oráculo de Delfos, o destino a que estava prescrito; para evitá-lo, quis fugir de Corinto: no caminho para Fócida assassinou, após discussão, um viajor desconhecido, sem saber que estava matando Laio. Em Tebas, encontrou o país devastado pela Esfinge, que propunha enigmas aos que passavam e devorava aqueles que não conseguiam resolvê-los; o monstro propôs-lhe um enigma, que Édipo resolveu e, como prêmio, casou-se com Jocasta. Revelada a verdade sobre a relação incestuosa, Jocasta enforcou-se e Édipo, desesperado, vazou os próprios olhos.
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No domínio da psicanálise, houve uma extensão do conceito em torno do «complexo de Édipo» a outras figuras mitológicas. Há, portanto, quem sugira a existência de um «complexo de Jocasta»: o da mãe viúva, em que se desperta uma ligação fortíssima, quase libidinosa, entre mãe e filho após o falecimento do esposo, ao ponto de a mãe ver, no filho, a figura do esposo. Aqui, eu pergunto se, neste relacionamento, o próprio filho que perde o pai, não terá tanta responsabilidade quanto a mãe, quando assume o seu papel de esposo e "homem da casa".
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As mães adoram casar as filhas e detestam casar os filhos.
Livram-se das concorrentes naturais na corte e ficam com os seus eternos admiradores.

2 comentários:

Anónimo disse...

Peço desculpa Fresquinha,mas desta vez não concordo!
Não tenho nada este tipo de relações com os meus filhos homens;a partir da altura em que se casaram eu retirei-me...e tenho testemunhas!
Só quando me chamam eu apareço!
E tive sorte, pois a minha sogra também não era nada uma Mãe possessiva!
Mas concordo que esta posição talvez não seja a habitual!
Beijo

Fresquinha disse...

Xara,

Note que o título é "Sogras E Jocastas". e portanto, refere-se a um grupo restrito, a que o livro se refere.
Se individualizarmos as sogras, claro que tem razão.
Se tipificarmos como sendo sogras e jocastas, deixa de ter.

Conheço uma porção delas. Há um lado libidinoso a que o livro se refere em muitas mãezinhas, por aí.

E há também, outras que o são toalmente mas isso é mais um caso de psiquiatria que deve ser tratado por quem de direito. Normalmente é tão oculto, tão camuflado, que só mesmo os interessados dão por isso.

O assunto "Sogras" apenas, é tão explorado que nem me apetece falar dele. Só mesmo em anedotas.
:-)

Acredito e sei que a Xara é uma excelente sogra, porque é uma excelente pessoa, com óptima formação, cultura, e não a vejo de todo incluída nesse molhe de "sogras". Mas isso seria para outro tipo de post. Um só sobre sogras.