sexta-feira, agosto 31, 2007

uma morte singular

A 8 de Agosto de 1832, um jovem chamado Thomas Clements, perdeu a vida de uma forma tanto horrível como extraordinária. Estava a pescar à linha, perto do Castelo Elizabeth, em Jersey, e ao apanhar uma solha, tentou retirar-lhe o anzol colocando a solha entre os dentes. Num inesperado volte face, a solha alojou-se na garganta do coitado e sufocou-o. O desgraçado apenas teve tempo de pedir socorro mas, apòs longa agonia, foi tarde demais.
– The Cabinet of Curiosities, 1824
Faz-me lembrar a história de um cherne ....
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O cérebro de Albert Einstein permaneceu numa caixa de cartão durante 43 anos. Depois da morte do cientista em 1955, Thomas Stoltz Harvey, patologista de Princeton retirou o orgão e passeou-se com ele pelo País inteiro. Só desistiu dele em 1998.
Faz-me lembrar um espólio curiosíssimo que se tornou a mascote de um restaurante na zona de Alcântara, trazendo-lhe muita clientela. A vulva da ex-proprietária do dito restaurante, cujo marido, apòs a sua morte, conservou num frasco e expôs no dito restaurante, do qual não me recordo o nome. Entretanto vendeu o restaurante, e os novos proprietários, entraram em litigios judiciais sobre qual o proprietário legal da vulva. Nunca soube o fim da história. Sei que o argumento dos actuais proprietários é que a vulva trazia negócio ao restaurante pela admiração que gerava junto do público. Consideravam portanto, donos e senhores desta vulva para assegurar a continuidade do negócio.

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