segunda-feira, janeiro 08, 2007

pausa


No cemitério, uma mulher vestida de preto, véu na cabeça, lamentava-se ajoelhada ao lado de um túmulo:
- Salim, meu querido! Porque me abandonaste? Sinto tanto a tua falta, Salim! As crianças não se conformam com a tua morte! Oh! Salim! Que desgraça que foi acontecer connosco!
Nesse instante uma pessoa que passa e ouve as palavras dirigidas a Salim repara que a inscrição da lápide do túmulo dizia: "Aqui jaz Jacob".
Comovido, ao ver a mulher tão transtornada, aproximou-se para ajudá-la:
- Desculpe, a senhora deve ter-se enganado de túmulo. Nesse, aí está escrito: "Jacob"
- Não me enganei não! É que Salim nunca punha nada em nome dele!
.
O Jacob vai colocar um anúncio no jornal.
- Gostaria de colocar uma nota fúnebre sobre a morte da minha mulher.
- Com certeza, que texto quer colocar?
- Apenas "Sara morreu".
- Só isso? - espanta-se o interlocutor.
- Sim, não quero gastar muito dinheiro.
- Mas o preço mínimo permite até 6 palavras.
- Ah! bom. Sendo assim, ponha: "Sara morreu. Vendo Opel corsa 1996."

.
O marido estava em seu leito de morte e chamou a mulher. Com voz rouca e já fraca, disse-lhe:
- Meu bem... chegue mais perto... Eu quero... lhe fazer uma confissão!
- Não, não - respondeu a mulher.
- Sossegue e fique quietinho aí. Você não pode fazer esforço.
- Mas mulher - insistiu o marido. - Eu preciso morrer...em paz! Eu quero te confessar algo!
- Está bem, está bem! Pode falar!
- É o seguinte... Eu transei... com a sua irmã... com a sua mãe e... com a sua melhor amiga!
- Eu sei, eu sei - disse a mulher. - Foi por isso que eu te envenenei, meu bem...!