Senhor, dai-me a inocência dos animais
Para que eu possa beber nesta manhã
A harmonia e a força das coisas naturais.
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Apagai a máscara vazia e vã
De humanidade,
Apagai a vaidade,
Para que eu me perca e me dissolva
Na perfeição da manhã
E para que o vento me devolva
A parte de mim que vive
À beira de um jardim que só eu tive.
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Poema: Sophia de Mello Breyner Andressen (1919-2004)
4 comentários:
Vou gostando ...
Ah! e procurando nos archives desde 2006 ...
OI... primeira vez minha aqui;
gostei muito, seu blog é show e esse poema belíssimo.
b.e.i.j.o.s.
Benvinda 3 Love's !
Espero que continue a visitar-me. Obrigada pelos seus coméntários. Faço o possível ...
bjs
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