Parto vidro na concha das tuas costas,
ateio fogos nos seios já cansados,
procuro mãos na cintura dos meus arcos
Parto cordas que te prendem aos meus cavalos,
sigo os caminhos de pele em verdes veias,
cruzo figas no ventre e faço teias
Parto ventos e os mares de sul em madrugadas,
lambo feridas novas e caladas,
carrego no peito as minhas e nossas mágoas
ateio fogos nos seios já cansados,
procuro mãos na cintura dos meus arcos
Parto cordas que te prendem aos meus cavalos,
sigo os caminhos de pele em verdes veias,
cruzo figas no ventre e faço teias
Parto ventos e os mares de sul em madrugadas,
lambo feridas novas e caladas,
carrego no peito as minhas e nossas mágoas
e encho bolsos de areias e outras águas.
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Leonor de Saint Maurice
16.07.07
6 comentários:
Chateada a menina!
Leonor, no seu melhor...:)
BeijoquInha e boa semana, então.;)
Esta é o meu parto com cesariana !:-)
Dr.,
Não percebes nada de mim ...Bjs
Inha,
Pena que não ouças a música. Ias gostar. Vou mandar-ta para o emílio.
Eu partia partia algumas coisas !
E partia também para qualquer lugar !
Todos nós precisamos de partir coisas. Dar murros na almofada previne que fiques sem património.:-)
E partir é o verbo que eu conjugo melhor. Partir para outras paragens. Aconselho: Maldivas, Bora Bora, Argentina, Tailândia, Itália, China, Vietnam, Cambodja, Austria. Mas há mais, :-)
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