sexta-feira, setembro 29, 2006

da minha amiga Pandora


Si muero sobrevíveme con tanta fuerza pura
que despiertes la furia del pálido y del frío,
de sur a sur levanta tus ojos indelebles,
de sol a sol que suene tu boca de guitarra.
No quiero que vacilen tu risa ni tus pasos,
no quiero que se muera mi herencia de alegría,
no llames a mi pecho, estoy ausente.
Vive en mi ausencia como en una casa.
Es una casa tan grande la ausencia
que pasarás en ella a través de los muros
y colgarás los cuadros en el aire.
Es una casa tan transparente la ausencia
que yo sin vida te veré vivir
y si sufres, mi amor, me moriré otra vez.
Pablo Neruda

4 comentários:

Fresquinha disse...

Atão, mulher ? Já bebeste um Espesso ? :-)Relax, enjoy life but never discourage, mulher de armas !

SaoAlvesC disse...

tu acreditas que eu ando tão despassarada que estive aqui, comentei o Einstein, e não vi o poema do Pablito?

É lindo não é? E para a Catati: é preciso força para viver bem, viver todos vamos vivendo... é preciso aceitar o caminho que é o nosso sempre com a certeza que numa ou noutra curva desse caminho encontraremos o que nos faz falta!

Fresquinha disse...

Acredito, sim, Pandora :-)

Fresquinha disse...

Catati,

Venho pedir-lhe desculpas por um equívoco. Tenho uma irmã chamada Tati e pensei que tivesse sido ela a comentar este posto. Daí a forma como lhe respondi. Um beijo :-)

Espero que hoje tenha um dia feliz. Porque a vida é uma recta, feita de pequenos pontos. E só seremos felizes, se vivermos esses pequenos pontos com alguma felicidade. E essa está dentro de nós. Não depende de ninguém.Um beijo. E volte sempre.