quarta-feira, dezembro 26, 2007

in vino veritas: vamos lá a aprender alguma coisa sobre vinho do Porto


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Da Adega do Senhor Xico (obrigada)

2 comentários:

Anónimo disse...

Recebi de minha filha, que é quase tua vizinha (Mas, garanto, tanto tu como ela não sabem dessa proximidade) uma garrafa de vinho do Porto e um bocado de bacalhau (já deu prá um e, tenho certeza, vai abastecer o segundo jantar).
Quanto ao vinho do Porto numca será o mesmo depois da intervensão da UE (Unidade Européia) na "fabricação" e qualidade do vinho. Depois que ingleses (maiores ex-importadores (exploradores) perderam (?) a egemônia sobre da comercializão e os franceses (UE) obrigaram os maus portugueses à utilizar o conhaque francês para aumentar o teor alóolico do vinho.
E tem mais: àqueles barcos que transportavam a barricas, hoje só servem prá turísmo na região do Porto, já que não podem mais navegar até à fonte produtora em virtude de barragens que foram"postas" no rio e que impedem a navegação.
Até a pesca de enguias (especiaria muito apreciada na região) estão acabando, tudo devido às barragens que foram construídas no curso do rio.
Strix, pedindo desculpas pelos erroa que porventura existirem.
Um abraço.
Strix.

Fresquinha disse...

UE = União Europeia ....

Os franceses não nos obrigam a nada. O Vinho do Porto continua a ser genuíno (sem cognac à mistura) e é verdade que os ingleses fizeram muito pelo Vinho do Porto. Há muito tempo, porém.
Quanto ao transporte do vinho e a pesca das enguias, não poderia mais ser feito `como era antes. Tudo muda.
Agora não será por uma questão de barragens. É o progresso. De certo que acontece o mesmo no Brasil. O tempo passa, e os meios de transporte são outros. Não creio que o transporte tivésse alguma influência na qualidade do vinho.
As enguias continuam a ser pescadas, em outros locais, e como todo o mundo sabe, a pesca deixou de ser uma actividade deixou de ter a importância que tinha, por uma questão de protecção da espécie e está alocada a regiões de menor tráfego marítimo. Toda ou quase toda a fauna marítima tem procurado outras paragens para se reproduzirem dadas as alterações climáticas e usos e costumes. Portugal não é excepção.