sábado, setembro 22, 2007

havia de ser bonito em Portugal


Gabriele Pauli do Partido Conservador Alemão propôs na passada 4ª feira que os contratos de casamento expirem passados 7 anos, com a opção de renovação a quem o desejar. “Isto significaria que as pessoas se comprometam apenas por um período fixo e activamente tenham que renovar os seus votos se desejarem continuar casados". Pauli, de 50 anos, divorciou-se duas vezes.
A proposta é parte do seu manifesto e prepara-se para contestar a liderança do partido governante na Bavária, o ultra-conservador Partido Social-Cristão. Leiam aqui.

9 comentários:

Nani disse...

Parece-me muito bem!!!
Isso de contratos vitalicios é passado!

Anónimo disse...

Fresquinha,
Em Portugal nenhum político se atreveria a fazer uma proposta deste género!
A Gabriele Pauli deve ser uma conservadora uns anos à frente no tempo e uma Mulher de coragem por fazer esta proposta em fase de disputar a liderança e depois das fotografias em que aparece como dominadora.
Haja quem faça estes "abanões" na ploítica!...

Fatyly disse...

Concordaria se a renovação fosse de "borla" o que neste país seria impensável, onde por uma simples fotocópia por vezes paga-se cinquenta centimos.

Não conheço a totalidade da proposta de Gabriele já que havendo caducidade...os filhos e bens ficam na terra de ninguém?

Gostei de tudo o que li, vi e ouvi:):)

Bom fim de semana**

Anónimo disse...

Fatyly, se no Brasil, os filhos teríam lugar garantido vendendo doces e chicletes nos semáforos.
Bem, e os bens?
Prá que tu achas que temos 600 "faculdades" de direito?
Os "divogados" vão adorar uma lei dessas.
Strix.

Fresquinha disse...

O problema que se punha aos 10, 12, 20 anos de casados põe-se agora aos 7. Só muda o prazo. O resto é igual. E depois, não acho que o casamento seja um contrato vital. Na vida só há uma coisa definitiva: a morte. No caso de esta lei passar, penso que as pessoas que se casam a partir daí repensam o contrato de outra forma. Precaveem a possível não renovação. Parece-me mais saudável. Eu odeio compromissos definitivos. O casamento deveria ser em princípio uma celebração do amor e mais nada. Os filhos teem leis que os protegem e sabem que, se os pais estão juntos, casados ou não, estam por amor. Os bens adquiridos divididos equitativamente e os bens pessoais salvaguardados.
Manter casamentos por questões económicas é uma aberração que a maioria das pessoas vivem (escolhem). A regulação paternal tanto é válida depois de 10 anos de casados, como o é aos 7. Acho esta lei muito inteligente. Sinceramente.

Anónimo disse...

O DN de ontem, Sábado, trás esta notícia-assunto.
Adiantaste-te.
Não explica os 7 anos, e Fatyly também nada diz sobre os filhos e os bens.
Mais os fait-divers - fotografias (eróticas!?...) numa revista de moda e ter "obrigado" Stoiber a confessar que tinha mandado investigar a vida privada dela.
Fresquinha, quem não conhece (principalmente) Mães que andam quase a implorar mês a mês a pensão dos filhos que foi acordada ou decidida judicialmente?
xico

Fresquinha disse...

As mães portuguesas tanto imploram pensão para os filhos aos 12 anos de casadas, aos 15 e aos 16. Infelizmente. Agora passariam a implorar aos 7. Não vejo como é que um período de divórcio encurtado para 7 anos possa mudar tudo ....Os problemas são exactamente iguais aos 5,6,7,8,9, ... Será que sou eu que sou burrinha ...????

Anónimo disse...

Fresquinha, esse "atributo" não te cabe de todo, nem te pertence!...
Penso (existo?) que o que a Fatyly comentou foi o "assunto" filhos e bens, que necessariamente deverá ser considerado na lei (se lá chegar -´concordaram 27%/28%), não ter tido a atenção dos redactores do site e do DN.
É isto???
:-))

Fresquinha disse...

Meu querido Xico,
Divórcio é um processo em si. A Regulação do Poder Paternal, outro.
Esta lei fala de divórcio. Se houver necessidade de regulação de poder paternal porque há filhos, há outro processo. Separado.
Ora, penso eu de que ...