Nascidos antes de 1986. De acordo com os reguladores e burocratas de hoje, todos nós que nascemos nos anos 60, 70 e princípios de 80, não devíamos ter sobrevivido até hoje, porque as nossas caminhas de bebé eram pintadas com cores bonitas, em tinta à base de chumbo que nós muitas vezes lambíamos e mordíamos. Não tínhamos frascos de medicamentos com tampas " à prova de crianças", ou fechos nos armários e podíamos brincar com as panelas.
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Quando andávamos de bicicleta, não usávamos capacetes. Quando éramos pequenos viajávamos em carros sem cintos e airbags, viajar á frente era um bónus. Bebíamos água da mangueira do jardim e não da garrafa e sabia bem. Comíamos batatas fritas, pão com manteiga e bebíamos gasosa com açúcar, mas nunca engordávamos porque estávamos sempre a brincar lá fora. Partilhávamos garrafas e copos com os amigos e nunca morremos disso. Passávamos horas a fazer carrinhos de rolamentos e depois andávamos a grande velocidade pelo monte abaixo, para só depois nos lembrarmos que esquecemos de montar uns travões. Depois de acabarmos num silvado aprendíamos !!!
Saíamos de casa de manhã e brincávamos o dia todo, desde que estivéssemos em casa antes de escurecer. Estávamos incontactáveis e ninguém se importava com isso. Não tínhamos PlayStation, X Box. Nada de 40 canais de televisão, filmes de vídeo, home cinema, telemóveis, computadores, DVD, chat na Internet. Tínhamos amigos - se os quiséssemos encontraríamos á rua. Jogávam os ao elástico e à barra e a bola até doía!
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Caíamos das árvores, cortávamo-nos, e até partíamos ossos mas sempre sem processos em tribunal. Havia lutas com punhos mas sem sermos processados. Batíamos ás portas de vizinhos e fugíamos e tínhamos mesmo medo de sermos apanhados.
.Íamos a pé para casa dos amigos. Acreditem ou não íamos a pé para a escola; não esperávamos que a mamã ou o papá nos levassem. Criávamos jogos com paus e bolas. Se infringíssemos a lei era impensável os nossos pais nos safarem. Eles estavam do lado da lei. Esta geração produziu os melhores inventores e desenrasc ados de sempre. Os últimos 50 anos têm sido uma explosão de inovação e ideias novas. Tínhamos liberdade, fracasso, sucesso e responsabilidade e aprendemos a lidar com tudo. És um deles? Parabéns! Passa esta mensagem a outros que tiveram a sorte de crescer como verdadeiras crianças, antes dos advogados e governos regularem as nossas vidas, "para nosso bem ". Para todos os outros que não têm idade suficiente pensei que gostassem de ler acerca de nós. Isto, meus amigos é surpreendentemente medonho...
.E talvez ponha um sorriso nos vossos lábios. A maioria dos estudantes que estão hoje nas universidades nasceu em 1986. Chamam-se jovens. Nunca ouviram "We are the World"; e Uptown Girl, de Westlife e não de Billy Joel. Nunca ouviram falar de Rick Astley, Banarama ou Belinda Carlisle. Para eles sempre houve uma Alemanha e um Vietname. A SIDA sempre existiu. Os CD's sempre existiram. O Michael Jackson sempre foi branco. Para eles o John Travolta sempre foi redondo e não conseguem imaginar que aquele gordo fosse um dia um deus da dança. Acreditam que Missão impossível e Anjos de Charlie são filmes do ano passado. Não conseguem imaginar a vida sem computadores. Não acreditam que houve televisão a preto e branco.
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(autor desconhecido)
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(autor desconhecido)
6 comentários:
O autor desconhecido está cheio de razão!Eu que o testemunhe!:-))))
Beijo
Valeu, juro.
Mas esse autor desconhecido, por certo, não conheceu a época em que só tínhamos (os privigiliados) rádios de ondas curtas e , depois, ondas médias.
As "ondas curtas" é que interessavam, pois sabíamos o quê estava a acontecer no mundo (tão grande naquela época), hoje tão pequeno que cabe dentro de um computador.
Agora, por exemplo, estou dentro de tua casa.
Cinquenta anos antes (ou mais) estaria defronte minha casa brincando e vendo jovens casais passarem, de mãos dadas, sem ao menos "atinar" que também estavam à procura de um lugar "prá brincar".
No lugar da TV havia sempre um local mal iluminado onde anáguas e combinações eram rasgadas.
Antes da criança nascer, o casamento era marcado, muitas vezes com a cumplicidade do espartilho para esconder a gravidez nem sempre (ou quase numca) indesejável.
É a vida.
Strix.
Fresquinha,
Hélas! Nasci muuuito antes de 1986 e passei por tudo isto!
Os carrinhos de rolamentos não tinham travões sequer ...
Bons tempos!
:)))
Olhe que sim,olhe que sim,ouvia-se sobretudo a BBC em onda curta(mas bem, eu não sou o desconhecido).
Quanto aos casamentos marcados com a noiva grávida,na minha roda de amigos só conheci um,para mim não era prática corrente.
A realidade do Strix é outra, Xara ! O Strix é brasileiro. Aqui na Europa as coisas eram diferentes. Eu passei por isto tudo. E casamentos marcados,talvez nas Arábias, na India, na China ...mas aqui não ! Se alguém engravidásse, e já não estamos a falar da infância, casaria com o cúmplice para salvar a honra da família. Nada mais do que isso.
Eu passei a minha infância em Moçambique e era assim. Antes das luzes acenderem tinha que estar em casa, e os deveres da escola eram feitos até à hora do lanche. Depois, eu andava à pedrada (goaiabada) em cima das árvores, a tocar campaínhas de porta, a jogar matraquilhos (era uma barra), andar de bicicleta, a jogar à macaca e ao berlinde, com a criada atràs, que se juntava às outras e só acudia em caso de necessidade, a atirar sapos aos vidros dos autocarros em andamento (até risquei carros e assinava por baixo)... belos tempos ...
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