sexta-feira, março 30, 2007

a liberdade dos mares


4 comentários:

Dragon Soul disse...

Adoro o mar, perco incontáveis horas a olhar para ele quando visito a mamã, vê quando puderes o meu post de 20 de Fevereiro ;)

Fresquinha disse...

Eu sou uma filha do mar. Eu também passo muitas e muitas horas na Praia de Alfarim a olhar o mar. Houve alturas que era mais fácil encontrarem-me lá do que em casa ... Lembro-me da noite em que perdi a minha mãe. Não me deixavam chorar. Então, pequei no meu carro, espetei-o contra um poste de luz à saída do Multibanco, e fui assim, mais ou menos louca, para essa praia. Era Março, uma noite nem quente nem fria, o mar, um cão do restaurante da praia e eu. Senti que a imensidão do mar (uma força da natureza) e só ela, era maior que a minha dôr. Amanheceu e a vida ficou pesada. O dia pior da minha vida.

Xinha disse...

Espero que as águas do mar ajudem a limpar um pouco a dor e trazer o conforto do calor de um beijo de sol na praia!
Um beijo!

Fresquinha disse...

Ajudam sim, Xinha, se acreditarmos nisso. O sal tem um efeito purificador. Mas o que tem ajudado mesmo, é a solidariedade das pessoas. Aprendemos que não estamos sós. Que toda a gente perdeu alguém. E que a nossa dôr não é maior que a dos outros. Apenas parece. Um beijo, Xinha !