Quando Moisés estava no Monte Sinai e lhe foram ditados os 10 mandamentos, e em voz alta, ele foi-os anunciando à multidão, um por um.
Quando chegou ao sete, Moisés disse:- "Não desejarás a mulher do próximo!"
Um breve silêncio e a multidão rompeu, gritando em coro:
- "Risca o sete, risca o sete!!!"
(Razão de o número 7 (na nossa cultura) ter um traço horizontal?)
Na visão sarcástica de Mel Brooks, os dez mandamentos eram doze, mas o pobre do Moisés, já velho, deixou cair ao chão duas das tábuas da lei, partindo-as, e ficaram só as restantes que nós conhecemos. São tudo proibições de acção, excepto uma, que veda a própria intenção.
«Moisés lia os mandamentos ao seu Povo:
- Nono mandamento: não desejarás a mulher do próximo.
Ouve-se então um grande clamor do Povo.
Moisés esclarece:
- Isto é o que a lei diz. Esperemos para ver o que diz a jurisprudência !».
Eu por mim, imagino que, num argumento a contrario, viabilizasse o desejar-se legitimamente a mulher do longínquo, ou interpretasse a expressão «do próximo» como a «do seguinte», assim vedando apenas o desejar-se apenas a mulher do senhor que se segue, com excepção do senhor que ainda estivesse.
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