domingo, novembro 26, 2006

convite : o Bacalhoeiro


Pedro Fidalgo
Entrevista de Vera Peneda /Le Cool Magazine


É filho de Lisboa, nasceu há 34 anos. É um boémio seduzido pela decadência lisboeta. Amante da ginjinha ao fim da tarde e da pulsação da cidade a qualquer hora do dia. Pedro Fidalgo podia ter sido antropólogo, e pela conversa percebe-se que ainda deambula por Lisboa com ar de quem analisa as gentes e os espaços por trás dos óculos. Desandou para Paris e por lá se rendeu às maravilhas do vídeo. De volta a Lisboa, comprou uma câmara e pirou-se para o México para filmar o documentário que afinal foi uma reportagem, e escrever o livro que ainda se espera. De regresso a Lisboa, deixou Lisboa. Fez dois inter-rails e teve uma filha. De novo aqui (ele bem diz que o importante é não parar), foi editor de vídeo no Chapitô. Agora, parece que fica por cá uns tempos, por culpa do projecto novo: a Associação “O Bacalhoeiro”, que tem pinta de tasca mas alma feita de ideias, pluralidade e tolerância. Música, café-teatro, exposições, tango, lançamento de livros. Arte e improviso. A boa vida é ali na encruzilhada entre a Rua do Comércio e o Campo das Cebolas. Um lugar onde tudo pode acontecer. Pedro Fidalgo convida-vos a conhecer o novo espaço de expressão artística da nossa Olissipo, e um pouco dele próprio.

3 comentários:

Mano 69 disse...

E bacalhoeiro porquê?

Fresquinha disse...

«O nome do espaço é óbvio, não? Estamos na Rua dos Bacalhoeiros...
Bem, nem te digo... O nome foi difícil, levámos dois meses a encontrá-lo. É que o nome fica agarrado às coisas e essa conexão acaba por ser importante. E ‘Bacalhoeiro’ gosto, além de ser o nome da rua, poderia ser o nome de uma tasca, e essa ideia dá-me gozo, uma tasca onde há uma exposição, uma tasca onde há um performance. É como escolher o nome para um filho, é difícil, e depois parece-te tão óbvio que tinha que ser aquele nome.», diz Pedro Fidalgo.

Mano 69 disse...

Pronto, está bem.