sexta-feira, novembro 03, 2006

in vino veritas 6

As carnes

Carnes magras assadas, aves assadas (perú) e pratos de caça não muito intensos devem acompanhar com tintos velhos. Estes vinhos ja perderam muito do seu vigor inicial, ganhando aromas e sabores complexos e subtis, e não podem ser confrontados com carnes gordas ou muito temperadas. No entanto, quando lhes escolhem o par adequado, recompensam largamente a cozinheira.
As partes mais magras do porco (lombo), a perna de borrego, a vaca e a vitela, assados ou estufados, caça de todo o género, pato e frango, são excelentemente acompanhados por um tinto de cinco ou seis anos, nem tão velho que se perca no sabor intenso de alguns pratos, nem tão novo que anule os matizes delicados de outros.
Para a riquíssima gastronomia regional e para os enchidos (chouriços, morcelas, farinheira, alheira), é imprescíndivel um tinto jovem, de dois ou três anos, com cor, fruta e taninos, capaz de se bater galhardamente com uns rojões à moda do Minho, ervilhas com ovos escalfados, dobrada, carne de porco frita com ameijoas, entrecosto grelhado ou leitão. Para esta última iguaria, é claro, um espumante jovem mostrará também o que vale.
António

6 comentários:

Mano 69 disse...

caro António

E um arroz de polvo bem apurado e a escorrer no prato?

Fresquinha disse...

Eu pergunto ao António. Eu dispenso mas não sei se estava convidada.:-)

Mano 69 disse...

Não gostas de arroz de polvo? Mais fica!

Fresquinha disse...

Mas uma sopinha de cação até que marchava.:-) Onde tens andado ? A fazer porcarias ?

Mano 69 disse...

Juro que não tirei mais macacos do nariz!

Mano 69 disse...

Pergunta ao António sobre o vinho para o arroz de polvo. sff