Mascarrei-a com o tempo invernoso
Lavei-a deliciosamente na chuva pendente
Sequei-a envolta em mim, num gozo
Em tudo semelhante a um sol displicente
Lavei-a deliciosamente na chuva pendente
Sequei-a envolta em mim, num gozo
Em tudo semelhante a um sol displicente
Sobrou-me em carinhos e desvelos
Em entradas de solares ao abandono
Coámos a luz difusa em novelos
Coámos a luz difusa em novelos
Bebemos estes corpos num só sono
.
E os tempos galopando loucamente
Pelos olhos e cabelos extasiados
Traziam sons de passos de outra gente
Noutros mundos nunca d’antes visitados
.
Provámos a doçura da entrega
Provámos o ardor desse tesão
Cobertos de suor nessa refrega
De um mar e um continente de paixão
Autor: FL
7 comentários:
Ena! Bravo!
Eu não sei escrever poesia, mas tenho pena.;)
Podes escrever em qualquer estilo. Uma carta de amor pode até ser pintada:-)
Eu tinha uma guardada que escrevi com 11 anos ao Paul McCartney. É uma ternura de uma carta.
ideia muito engraçada esta... mas eu, não sei, a minha carta de amor... acho que vou digitalizar e amanhã ou assim mando-te!
é uma que tenho para publicar mas Memories do Pandora's Box... trato disso mais logo.
beijo.
Carta ou e-mail?
E-mail Uma carta de amor enviada em e-mail. Vou corrigir no post. Causa uma certa confusão. Imaginem que escrevem uma carta de amor e em vez de a meterem num envelope, enviam via mail.
Pandora,
Força ! Desgana-te ...
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