sábado, outubro 28, 2006

comunicando (repost)

A partir de hoje, contamos com a colaboração de um enólogo, sabedor inestimável das lides vinícolas. Publicaremos informação sobre a arte de escolher e apreciar um bom vinho, a custo zero. Para além disso, o António prestará todos os esclarecimentos complementares sobre o assunto que julguem oportunos.
Mãos à obra. Até ao lavar dos cestos, é vindima.
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"O vinho deve ser considerado como a mais sã,
a mais higiénica das bebidas"
(Pasteur, 1822-1895).
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Desde tempos imemoriais que o vinho faz parte da dieta alimentar do homem da Europa do Sul.
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Na actualidade, assistimos a um crescente interesse na substância vinho, quer na sua vertente económica e social, quer também nas actividades culturais que decorrem da sua natureza específica e da sociabilidade que entre os seus apreciadores se estabelece. No plano científico, comecam a ser evidentes os benefícios para a saúde de um consumo regular e moderado de vinho.
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Convem tambem não esquecer que é fundamental a escolha do tipo de vinho de acordo com o prato servido. Em termos gastronomicos, há muito se estabeleceram algumas regras, por todos sobejamente conhecidas, que nos ditavam que um prato de peixe devera ser servido com vinho branco, que os mariscos pedem vinhos verdes ou brancos acidulos, que as carnes se fazem acompanhar por vinhos tintos e que com as sobremesas se deverão servir vinhos licorosos ou espumantes mais ou menos doces. Mas, na actualidade, novas tendencias defendem que seja dado ao consumidor a liberdade para criar, na seleccao do vinho para acompanhar a refeicao, a harmonia perfeita, abrindo assim possibilidades inesperadas, por vezes felizes e quase sempre surpreendentes.
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Assim, combinar um vinho com um prato não e tarefa simples. Todos nós ja nos deparamos com a situação de, no decorrer de um almoço ou jantar, não nos saber bem um vinho, que anteriormente bebemos com imenso prazer. Quase sempre lancamos as culpas para uma garrafa menos boa, esquecendo-nos que o principal motivo desta contrariedade pode residir, apenas, num mau casamento entre o que se bebe e o que se come.

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