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Frescos, curados de cabra ou de ovelha, pasta dura ou mole, Portugal orgulha-se da sua reputação em matéria de queijos. Faltam-nos apenas os queijos azuis (assim chamados em virtude dos fungos que criam) mas mesmo estes são hoje fácilmente acessíveis no nosso mercado.
O melhor vinho para um queijo fresco é um branco aromático, podendo um rose seco ou um espumante velho e macio servir de alternativa. Note-se que, em Portugal, os queijos frescos disponíveis sao normalmente de leite de vaca, muito neutros e ligeiros. Se conseguir deitar a mão a um queijo fresco de cabra ou ovelha, aí o caso muda de figura, necessitando porventura de um tinto de quatro ou cinco anos.
Os queijos de pasta dura muito intensos, de cabra ou ovelha, apreciam um tinto jovem. No caso de serem mais suaves, sem cardo ou nem sabor picante, acompanham bem com um tinto com cinco ou seis anos.
Para os queijos de ovelha de pasta mole, macios, untuosos, nenhum vinho se casa tão bem como um tinto velho, de 8 ou mais anos, com o seu bouquet intenso e sabores quentes e profundos. Finalmente, os difíceis queijos azuis, fortíssimos, exigem um vinho tinto a altura, encorpado, taninoso e adstringente. Os tintos de casta Cabernet Sauvignon, são geralmente uma boa opção para este tipo de queijo. Em alternativa, um Porto Vintage ou LBV.
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António
7 comentários:
fresquinha
E a minha pergunta ao António?
Já perguntei, Mano. Aguardo resposta.:-)
Já lá tens a resposta no in vino veritas 5....
Eficiência é o nosso lema.
***** estrelas
A casa não recusa perante qualquer dificuldade:-) Agradeço o interesse e aguardo o convite para esse arroz, ou outro ..
Um dia que eu vá a Azeitão.
Trazes a marmita ???
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